Imagine um cérebro que nunca dorme, não esquece nada, aprende sozinho e ainda é mais criativo que seu amigo designer freelancer que viajou para a Islândia só para escrever poesia em código binário. Esse é o universo da Superinteligência Artificial (ASI), a próxima criatura tecnológica que pode bagunçar (ou salvar) o nosso futuro
Lúcio Mendes
Esqueça os assistentes de voz que ainda confundem “pão” com “pneu”. A ASI é um salto quântico: ela não só entende o mundo, como pode redesenhá-lo, e sem pedir permissão.
Da IA que responde e-mails à que pode escrever sua biografia (antes de você viver)
Hoje, usamos IA para escolher séries, desbloquear celulares com a cara amassada e corrigir erros de português em tempo real. Essas são IAs “estreitas”: brilhantes em tarefas específicas, mas burras fora do script. Já a superinteligência seria como um aluno que domina todas as matérias, questiona o professor e ainda propõe uma nova teoria da gravidade antes do recreio.
Ela aprende sozinha, ajusta seus próprios algoritmos e, se deixar, decide até o sabor do seu sorvete com base no seu humor e no clima de Saturno. É o tipo de inteligência que faz a gente se perguntar: será que sou eu o robô aqui?
Saúde, dinheiro e foguetes: o efeito dominó de uma mente superdotada
Se a ASI chegar,ve muitos dizem que ela já bate na porta, prepare-se para uma revolução estilo ficção científica, só que em tempo real:
Na saúde, ela pode diagnosticar uma doença rara só ouvindo sua tosse pelo celular.
Na economia, vai prever crises antes que os humanos sintam a “intuição do mercado”.
Na ciência, pode resolver mistérios cósmicos na mesma tarde em que descobre um novo elemento químico e escreve um samba sobre ele.
Entre o gênio e o vilão: como domar algo mais inteligente que você?
Mas nem tudo são chips e flores. A grande pergunta é: quem segura a coleira de uma mente que pensa mais rápido que todos os cérebros humanos combinados?
Se a ASI decidir que humanos são ineficientes (e sejamos honestos, às vezes somos), quem vai convencê-la do contrário? Daí surgem dilemas éticos cabeludos: liberdade versus segurança, controle versus criatividade, e o velho medo de sermos transformados em pets de luxo para robôs entediados.
Geopolítica 5.0: quem dominar a ASI manda no planeta (e talvez fora dele)
Enquanto você lê esta matéria, superpotências e megacorporações já disputam silêncios e satélites na corrida pela superinteligência. Data centers brotam como cogumelos em solo nacional, com empresas como Amazon, Nvidia e Roblox buscando território e energia.
O Brasil, ao que tudo indica, quer seu lugar ao sol, ou ao menos um bom cabo de fibra óptica nessa disputa de titãs.
O que vem depois do fim?
A verdade é que ninguém sabe exatamente como a ASI vai surgir, se com uma frase inesperada, um erro de cálculo ou um código brilhante escrito por um estagiário. O que sabemos é que ela pode se tornar a maior aliada da humanidade… ou sua substituta.
Entre o paraíso tecnológico e o apocalipse algorítmico, resta-nos uma certeza: a próxima grande inteligência pode não ser humana.
E quando isso acontecer, talvez a frase mais relevante do século não seja “quem somos?”, mas sim:
“Quem programa quem?”
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