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Temperatura mínima segue abaixo de 15ºC

Morador de Ribeirão Preto já tirou cobertor e edredom, agasalho, cachecol, gorro, luva e meia de lã do armário: temperatura mínima ficará abaixo de 15ºC (Alfredo Risk)

Depois de amanhecer gelada em 25 de junho, quando os termômetros marcaram 4 graus Celsius às seis horas, mas com sensação térmica de 2ºC, Ribeirão Preto deve continuar a registrar temperaturas baixas nas madrugadas e manhãs nesta semana, mas acima das constatadas no final do mês passado.

Nos últimos dias de junho teve até geada na área rural e em várias cidades da região, como Batatais, Jaboticabal, Santa Rosa de Viterbo e Santo Antônio da Alegria, entre outras. A temperatura de 4ºC é a mais baixa do ano até agora e uma das menores já registradas na cidade.

O recorde anterior pertencia a 20 de maio de 2022, quando a estação da Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (Redemet), no Aeroporto Estadual Doutor Leite Lopes, na Zona Norte de Ribeirão Preto, registrou 5ºC às seis horas.

Estava tão frio que os lagos do Clube de Regatas, às margens do Rio Pardo e da Rodovia Cândido Portinari (SP-334), na Zona Leste, e no campus da Universidade de São Paulo, na região Oeste, protagonizaram imagens impressionantes. O choque de temperatura gerou neblina, um nevoeiro que escondeu a água, cenário típico das serras gaúcha e catarinense.

O morador de Ribeirão Preto já tirou cobertor e edredom, agasalho, cachecol, gorro, luva e meia de lã do armário. A temperatura do dia 25 estava 21ºC graus abaixo da média de junho, que é de 27 graus. Até então, Ribeirão Preto havia registrado a menor temperatura do ano entre a madrugada e a manhã de 30 de maio. Chegou a 7 graus Celsius naquele dia.

Na manhã desta segunda-feira, 7 de julho, chegou a 11ºC, mas com sensação térmica de 9 graus. A Defesa Civil Estadual e Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiram alerta para a região. A permanência de uma massa de ar frio sobre o território paulista pode provocar queda significativa tanto nas temperaturas mínimas quanto máximas.

A mínima deve ficar em 11ºC. A temperatura média para julho é de 26 graus Celsius.  Apesar do céu azul e do sol, esta semana será de amplitude térmica, com temperatura mínima de 12ºC entre esta terça (8) e quinta-feira (10), 13ºC na na sexta (11), 14ºC no sábado (12) e 15 graus no domingo (13), dia da Meia Maratona Internacional de Ribeirão Preto, organizada pelo Tribuna.

A máxima será de 27 graus na sexta-feira. Nos demais dias, não deve passar de 26ºC. As madrugadas e manhãs ribeirão-pretanas serão mais frias, mas as tardes devem ser menos geladas. O inverno teve início às 23h42 de 20 de junho e vai até 22 de setembro, quando chega a primavera. O cenário pode mudar de uma hora para outra, de acordo com as informações que chegam via satélite. Os dados da Climatempo foram atualizados às 18 horas de ontem.

A temperatura máxima prevista para esta semana está bem abaixo do teto de 36ºC do início de março. Segundo dados da Climatempo, a média de chuva para maio é de 47 milímetros e choveu oito mm, 17% do esperado. Para junho  previsão era de 28 mm, mas chegou a 58 mm, 107% acima. Para julho é de 20 mm, e ainda não caiu uma gota este mês.

A umidade relativa do ar deve ficar em 40% hoje e entre 36% e 38% até domingo, com exceção de quinta, quando pode chegar a 35% com a estiagem típica desta época do ano, segundo a Climatempo. Não deve passar de 60% entre o meio e o final das tardes ribeirão-pretanas.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), quando a umidade relativa do ar fica abaixo de 30% o município entra em estado de atenção. Quando o índice é inferior a 20% a situação é de alerta. Abaixo de 12% já é considerado caso de emergência.

No ano passado, Ribeirão Preto enfrentou oito ondas de calor extremo e registrou 116 dias com termômetros marcando acima de 40 graus Celsius, em média. Ou seja, as altas temperaturas castigaram o ribeirão-pretano em quase um terço de 2024, o equivalente a 31,78% do período.

A Defesa Civil reforça a importância de atenção especial às pessoas mais vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas em situação de rua, que são mais suscetíveis aos efeitos do frio intenso.

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