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Uso indevido de marca como suspeita do crime

Corpo ainda segue desaparecido (Foto: Redes Sociais)

O desaparecimento do empresário Nelson Francisco Carreira Filho, de 58 anos, está ligado a uma disputa comercial envolvendo uso indevido de marca. É o que revela o depoimento de um dos suspeitos, Tadeu Almeida Silva, à Polícia Civil. Segundo ele, Nelson foi assassinado por Marlon Couto, seu parceiro de negócios, após exigir valores que chegariam a R$ 100 mil mensais para não derrubar um site que usava sua marca sem autorização.

O crime teria ocorrido em Cravinhos (SP), no dia 16 de maio, durante uma reunião de negócios. O corpo de Nelson ainda não foi encontrado.

De acordo com a investigação, Marlon Couto administrava um site de vendas de suplementos que utilizava a marca “Bariatric Gold”, registrada por Nelson. Pressionado pelo empresário, que exigia uma compensação financeira, Marlon teria reagido de forma violenta.

Tadeu afirmou à polícia que presenciou o homicídio e ajudou a ocultar o corpo. Ele também dirigiu o carro da vítima até São Paulo, onde o veículo foi abandonado na zona norte da capital. Marcela Silva de Almeida, esposa de Marlon, também é investigada. Segundo a polícia, ela participou da logística após o crime, inclusive se encontrando com a esposa de Nelson sob o pretexto de oferecer apoio durante o desaparecimento.

O trio está com prisão temporária decretada por 30 dias, mas até a última atualização desta reportagem, seguem foragidos.

Vestígios e perícia

Peritos encontraram vestígios de sangue no imóvel onde a reunião aconteceu, o que reforça a tese de que o empresário foi morto no local.

Linha do tempo do desaparecimento

Nelson saiu de São Paulo na manhã de 16 de maio rumo a Cravinhos para uma reunião que se encerrou às 14h20. Sua esposa relatou que o último contato com ele foi às 12h57. A partir daí, ele não respondeu mais às mensagens.

O carro da vítima foi flagrado em pedágios no interior e depois circulando pela avenida Engenheiro Caetano Álvares, na zona norte de São Paulo, na mesma noite. Imagens de câmeras de segurança mostram o veículo, mas os vidros escuros impedem a identificação do motorista.

Na manhã seguinte, o carro foi localizado abandonado na rua Clara de Oliveira, sem sinais de arrombamento ou furto.

O que dizem as defesas

O advogado de Tadeu, Rodrigo Savério, confirmou que seu cliente presenciou o assassinato, ajudou na ocultação do corpo e abandonou o carro da vítima em São Paulo. Tadeu, segundo ele, é quem aparece nas imagens de segurança usando um boné que pertencia a Nelson.

O advogado de Marlon, Nathan Castelo Branco, afirma que seu cliente está viajando a trabalho, mas que pretende se apresentar à polícia para prestar esclarecimentos.

A defesa de Marcela não foi localizada, caso isso aconteça, o espaço está reservado para tal manifestação.

A Polícia Civil segue com as buscas para localizar os suspeitos e encontrar o corpo do empresário.

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