Evento que reúne música, cultura e gastronomia será em 22 de novembro; baião de dois é o prato homenageado em 2025 Uma celebração para valorizar a cultura e a culinária afro-brasileira.
Esta é proposta do Festival Panela Preta, cuja terceira edição será realizada em 22 de novembro, penúltimo sábado do mês, em sintonia com o período no qual se celebra o Dia da Consciência Negra no Brasil.
A entrada é livre e gratuita e as atividades acontecem das 12 às 22 horas, na sede da Aldeia Caboclo Pena Vermelha (rua Espírito Santo nº 2.016, bairro Ipiranga), em Ribeirão Preto, com uma intensa programação que inclui oficinas, apresentações, exposições, música, capoeira e gastronomia típica.

Depois da moqueca de peixe (prato homenageado em 2023) e do acarajé (em 2024), a atração culinária de 2025 será o baião de dois, um preparado bastante característico do nordeste brasileiro e que tem como ingredientes principais o arroz e o feijão, além de outros itens que podem variar regionalmente.
A porção a ser servida no festival vai levar feijão-de-corda, carne-de-sol, bacon, calabresa e queijo coalho e será vendida por R$ 25. No local, também haverá venda de bebidas, incluindo cerveja, caipirinha e refrigerante.
Pela primeira vez, o Festival Panela Preta será realizado com apoio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB); do Programa de Ação Cultural (ProAC 17/2024 da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo; do Ministério da Cultura e do governo federal. Uma das contrapartidas do projeto será a distribuição gratuita de 250 marmitas de baião de dois para as comunidades da Zona Norte atendidas pela ação social Marmitas do Pena Vermelha, que acontece uma vez por mês.
Programação – As atividades terão início nos dias 13 e 14 de novembro com oficinas culturais direcionadas a alunos da escola estadual Geraldo Correia de Carvalho. Serão três modalidades para livre escolha: oficina de berimbau, onde os participantes irão conhecer a história e a origem deste instrumento e confeccionar seu próprio berimbau; ritmos afro-brasileiros com tambores; e desenho. Os resultados dos trabalhos serão apresentados no festival, dia 22 de novembro, na sede da Aldeia Caboclo Pena Vermelha. A programação do evento inclui também oficinas de dança e moda afro, com confecção de turbantes e acessórios; exposição de fotografia, artes e artesanatos; capoeira; roda de conversa; apresentações musicais (forró, samba, MPB e DJ); e batalha de rimas, com premiação em dinheiro para os três primeiros colocados. As inscrições para a batalha deverão serão feitas no dia, das 12 às 16 orash, e a temática será baseada na roda de conversa sobre

“Os impasses do racismo aos adeptos das religiões afro-brasileira”, com professor mestre Ronan Gaia (Bàbá Igbin Aládé). “Na batida dos tambores vive a ancestralidade. Na mistura dos temperos e no fervor das panelas mora a nossa memória. A comunidade que celebra a sua cultura jamais será esquecida.
Que possamos honrar e valorizar nossa herança afro-brasileira todos os dias. Viva Zumbi dos Palmares, viva Dandara e todos os que lutaram por liberdade, por respeito, reconhecimento e justiça”, diz Diego Teixeira Fernandes, sacerdote da Aldeia Caboclo Pena Vermelha. Festival Panela Preta – Organizado pela Aldeia do Caboclo Pena Vermelha e pelos grupos de Capoeira Angola Maracangalha e Obafemi Ajamu – Ginga Pura, o projeto Panela Preta é realizado com apoio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (Pnab); do ProAC da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo; do Ministério da Cultura e do governo federal. Mais informações em https://aldeiacaboclopenavermelha.org/panela-preta.

