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Vendas caem e aluguéis sobem

Alfredo Risk 
Quando o assunto é aluguel, a preferência é por imóveis em edifícios, com 53,8%, e 46,2% dos locatários preferem morar em casas

Foram consultadas 94 imobiliárias em 21 cidades da região metropolitana; vendas e locações desabaram em setembro

A pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CreciSP) comparou os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em setembro com os resultados obtidos em agosto deste ano.

Foram consultadas 94 imobiliárias que atuam em 21 cidades da região metropolitana.

A pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis envolve Ribeirão Preto, Batatais, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Guariba, Jaboticabal, Jardinópolis, Mococa, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Sales Oliveira, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa de Viterbo, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho, Tambaú e Taquaral.

Todas essas cidades ficam na região metropolitana, composta por 34 municípios. Depois de disparar 23,92% em agosto, as vendas recuaram 11,48% em setembro. Antes, havia registrado quedas em janeiro (-27,32%), fevereiro (-3,91%), maio (-13,04%) e julho (-45.09%) e altas em março (23,72%), abril (1,79%) e junho (50,58%) – acumula retração de 0,83% em nove meses.

Em setembro do ano passado, a alta foi 80,8%.

Terminou 2024 com quatro meses seguidos de alta – setembro (80,8%), outubro (65,9%), novembro (41,3%) e dezembro (6,1%). Fechou o ano passado com alta acumulada de 86,41%, segundo a pesquisa CreciSP, após elevação de 0,91% em 2023.

O volume de novos contratos de locação assinados em setembro avançou 63,30%, após queda de 14,42% em agosto e após quedas de 20,51% em julho, 11,11% em maio e 70,28% em abril, ante avanço de 263,16% em junho. Já havia recuado 45,06% em janeiro, mas subiu 86,36% em fevereiro e 26,19% em março. Ainda acumula alta de 277,63% em nove meses.

Avançou 23,9% em dezembro avançou 23,9%, após queda de 4,8% em novembro, ante alta de 65,3% em outubro, depois de disparar 320,8% em setembro – o crescimento acumulado no ano passado foi de 516,91%.

Encerrou 2023 em baixa de 87,34%. 

De acordo com o presidente do CreciSP, José Augusto Viana Neto, os dados refletem o comportamento cauteloso do consumidor diante do cenário econômico, com muitos optando pelo aluguel enquanto aguardam condições mais favoráveis de financiamento.

Segundo o CreciSP, as vendas de casas responderam por 52% dos negócios e os apartamentos ficaram com 48% do mercado em julho.

Quando o assunto é aluguel, a preferência é por imóveis em edifícios: 53,8%. Já 46,2% dos locatários preferem morar em unidades térreas ou sobrados. 

Vianna observa que, embora o volume de vendas tenha recuado no mês, o resultado acumulado do ano mostra estabilidade (-0,83%) e indica maturidade do setor, que vem se ajustando às variações de oferta, crédito e perfil de demanda.

O valor médio das casas e apartamentos vendidos ficaram entre R$ 200 mil e R$ 300 mil. A maioria das casas vendidas era de dois dormitórios, e área útil de 100 m² até 200 metros quadrados. A maior parte dos apartamentos vendidos em julho era de dois dormitórios e área útil de 50 m² a 100 m².

Segundo o CreciSP, 40,9% das propriedades vendidas em setembro estavam situadas na periferia, 31,8% nas regiões centrais e 27,3% nas áreas nobres. Com relação às modalidades de venda, 53,3% foram financiadas pela Caixa Econômica Federal, 13,3% por outros bancos, 6,7% diretamente pelos proprietários, 26,7% dos negócios foram fechados à vista e nenhum por consórcio no período.

Locações – A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas e apartamentos ficou entre até R$ 1.000 em setembro. A maioria das casas era um a três dormitórios, entre 50 m² e 100 m² de área útil. A maior parte dos apartamentos era de até dois dormitórios com 50 m².

A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o seguro fiança.

Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na região nobre das cidades pesquisadas (90,9%), na região central (9,1%), nenhum nos bairros da periferia (47%). 

Entre aqueles que encerraram os contratos de locação, 95,5% não informaram a razão da mudança, 4,5% mudaram para um aluguel mais caro e nenhum para o mais barato.

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