Tribuna Ribeirão
Economia

Vendas sobem e alugueis recuam  na região

Vendas cresceram pelo segundo mês seguido, mas desacelerou de alta de 23,72% em março para 1,79% em abril: locações despencaram 70,28% (Alfredo Riks) 

A pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CreciSP) comparou os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em abril com os resultados obtidos em março deste ano. Foram consultadas 111 imobiliárias que atuam em 23 cidades da região metropolitana.

A pesquisa envolve Ribeirão Preto, Barrinha, Batatais, Brodowski, Cajuru, Cássia Dos Coqueiros, Cravinhos, Guariba, Guatapará, Jaboticabal, Jardinópolis, Mococa, Monte Alto, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Sales Oliveira, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa de Viterbo, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho e Tambaú.

Todas essas cidades ficam na região metropolitana, composta por 34 municípios. Depois de duas quedas seguidas em janeiro (-27,32%) e fevereiro (-3,91%), as vendas cresceram pelo segundo mês seguido, mas desacelerou de alta de 23,72% em março para 1,79% em abril – acumula baixa de 5,72% no primeiro quadrimestre.

Em abril do ano passado, a queda foi de 50%. Terminou 2024 com quatro altas seguidas em setembro (80,8%), outubro (65,9%), novembro (41,3%) e dezembro (6,1%). Fechou o ano passado com alta acumulada de 86,41%, segundo a pesquisa CreciSP.

O volume de novos contratos de locação assinados em abril despencou 70,28%, ante avanço de 26,19% em março. Já havia recuado 45,06% em janeiro, mas subiu 86,36% em fevereiro. Acumula queda de 2,79% no primeiro quadrimestre.

Avançou 23,9% em dezembro avançou 23,9%, após queda de 4,8% em novembro, ante alta de 65,3% em outubro, depois de disparar 320,8% em setembro – o crescimento acumulado no ano passado foi de 516,91%. Encerrou 2023 em baixa de 87,34%. Em abril do ano passado, a queda foi de 90%.

O mercado imobiliário de Ribeirão Preto apresentou oscilações significativas nos primeiros meses de 2025. Segundo o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto, “as vendas começaram em queda, mas mostraram sinais de recuperação a partir de março, com alta de 23,72%”, diz.

“Já as locações oscilaram fortemente, com alta expressiva em fevereiro e março, mas nova queda em abril. No acumulado, as vendas recuaram 5,72% e as locações 2,79%. O cenário exige atenção, mas também revela o potencial de retomada do setor. O CreciSP segue acompanhando de perto o mercado e reforça o papel essencial dos corretores na orientação da população e no desenvolvimento da região.” 

Segundo o CreciSP, as vendas de casas responderam por 47% dos negócios e os apartamentos ficaram com 53% do mercado em abril. Quando o assunto é aluguel, a preferência é por imóveis térreos ou sobrados: 58,3%. Já 41,7% dos locatários preferem em edifícios.

O valor médio das casas e apartamentos vendidos ficaram em até R$ 200 mil. A maioria das casas vendidas era de dois dormitórios, e área útil de 100 m² até 200 metros quadrados. A maior parte dos apartamentos vendidos era de dois dormitórios e área útil de até 50 m².

Segundo o CreciSP, 50,4% das propriedades vendidas em abril estavam situadas na periferia, 17,3% nas regiões centrais e 32,3% nas áreas nobres. Com relação às modalidades de venda, 59,8% foram financiadas pela Caixa Econômica Federal, 11% por outros bancos, 7,3% diretamente pelos proprietários, 17,1% dos negócios foram fechados à vista e 4,9% por consórcios no período.

Locações – A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas e apartamentos ficou em até R$ 1.000. A maioria das casas era de até três dormitórios com até 50 m² de área útil. A maior parte dos apartamentos era de até três dormitórios com 50 m² até 100 m².

A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na região nobre das cidades pesquisadas (55,5%), na região central (zero por cento) e nos bairros da periferia (54,5%). Entre aqueles que encerraram os contratos de locação, 62,5% não informaram a razão da mudança, 12,5% optaram por aluguéis mais baratos e 25% para alugueis mais caros.
 

 

 

 

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