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Voo pela vida

BASE DE AVIAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR (CAV)

A Polícia Militar realizou um voo pela vida e propor­cionou uma segunda chance ao pequeno Vitor Silva, de 6 anos, no último domingo, 21 de fevereiro. A missão foi rea­lizada pelos policiais da Base de Aviação da Polícia Militar (BAV) de São José do Rio Pre­to, que ficaram responsáveis por buscar o novo coração do garoto em Ribeirão Preto — a cerca de 200 km de distância.

De acordo com informa­ções da Secretaria de Segu­rança Pública (SSP) do Es­tado de São Paulo, a corrida contra o tempo foi iniciada por volta das 7h da manhã, após a identificação de um doador compatível com as necessidades do garoto, diagnosticado com miocar­diopatia dilatada — doença do músculo do coração que impede o bombeamento ade­quado de sangue para o cor­po — no fim do ano passado.

Os policiais Capitão Cortez, piloto da aeronave, juntamente com o Cabo Henrique e Sargento Bianchinni participaram do transporte

Diante da situação, os po­liciais capitão Cortez, piloto da aeronave, juntamente com o cabo Henrique e sargento Bianchinni se deslocaram até o hospital do doador, aqui em Ribeirão Preto. No local receberam a equipe médica e o órgão devidamente arma­zenado para o transporte ao Hospital da Criança e Mater­nidade (HCM).

Todo o processo de trans­plante, desde a remoção à implantação do coração, durou cerca de 161 minutos e foi acompanhado pela sol­dado Kelly, responsável pela comunicação direta com a Secretaria da Saúde, na Base da PM.

“Decolamos por volta das 15h e pousamos às 16h no hospital de base, onde o órgão foi direcionado ao re­ceptor. O coração tem um período de isquemia de 240 minutos (4h) e, assim como o médico nos disse, quanto menor o tempo que ficar fora do corpo, melhor”, explicou o piloto responsável pelo voo.

Vitor Silva, de 6 anos, reagiu bem à cirurgia e encontra-se estável; o garoto foi diagnosticado com miocardiopatia dilatada no fim do ano passado

O transporte de órgãos feito pelo helicóptero Águia da PM é solicitado pela cen­tral de transplantes da Se­cretaria da Saúde do Estado de São Paulo. Para isso, o médico ou o hospital, onde a pessoa que será transplan­tada está, analisa o tempo de isquemia — período que o órgão consegue manter as atividades fora do corpo hu­mano — e solicita à central o serviço, que pode ser feito por voo regulares e também pela PM.

“Esse tipo de missão, in­dependente de quem for o receptor, traz uma satisfação muito grande por poder par­ticipar e ajudar a salvar uma vida. Por ser uma criança nós acabamos ficando mais comovidos e sensibilizados, mas nunca perdendo o lado profissional, do planejamen­to e da segurança do voo”, completou o oficial.

De acordo com informa­ções do hospital, Vitor reagiu bem à cirurgia e encontra-se estável. O garoto permane­ceu internado para acompa­nhamento médico e cuidados necessários após a realização de transplantes de órgãos.

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