Em tempos de pandemia bate a curiosidade: como é possível uma doença se espalhar tão facilmente pelo mundo todo? Quais características ela precisa ter para contagiar um número tão grande de pessoas? Será que é possível achar a cura para uma enfermidade que se espalha tão rápido?
A entidade estudantil Gaming Club da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FEARP/USP), que integra a União Pró-Vacina (UPVacina USP), resolveu responder a essas perguntas de uma maneira diferente e mais divertida: jogando ao vivo uma partida de Plague Inc. A live será realizada nesta quinta-feira, 3 de setembro, a partir das 19 horas, pela plataforma de streaming para games Twitch.
Sobre o jogo
O Plague Inc é um jogo de simulação estratégica em tempo real, no qual o jogador desempenha o papel de um patógeno e seu objetivo é dizimar a população mundial. Desenvolvido em 2012 pelo estúdio de jogos independente Ndemic Creations, do Reino Unido, o jogo foi vice-campeão do IGN Game of the Year 2012 na categoria “Melhor Jogo de Estratégia Global”.
O jogo possui um caráter extremamente ilustrativo acerca de parâmetros como desenvolvimento de sintomas clínicos e transmissão, com um plano de fundo bastante realista em forma de um mapa mundial. O jogador pode utilizar vários tipos de patógenos, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens que influenciam as decisões de progressão da doença. No entanto, há uma pressão de tempo para completar o jogo antes que os cientistas, o oponente, desenvolvam uma cura para a praga.
Sobre a live
Durante a partida ao vivo, os jogadores Rafael Neri e Rafael Denis vão discutir conceitos científicos associados ao contexto de uma pandemia de uma doença infecciosa, além de interagir em tempo real com o público, fazendo paralelos com a covid-19.
Segundo os organizadores, informar o público utilizando meios dinâmicos e acessíveis é fundamental para atingir diferentes públicos, o que ajuda a evitar a disseminação de fake news, que trazem consequências negativas e prejudicam a saúde pública. O evento tem o apoio da Sirius Biotecnologia Jr., da Biocenos Jr., do Centro Estudantil da Biologia e da Cia. do Riso da USP Ribeirão Preto.