Tribuna Ribeirão
Saúde

RP já soma 914 mortes por covid

ADRIANO MACHADO/REUTERS

Ribeirão Preto registrou mais duas mortes por co­vid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divul­gado nesta sexta-feira, 11 de dezembro. O número de víti­mas fatais em decorrência da doença na cidade subiu de 912 para 914, aumento de 0,2% em comparação com os dados de quinta-feira (10).

As vítimas são duas mulhe­res. Uma delas tinha 55 anos e faleceu na quarta-feira (9). Era portadora de obesidade e ne­oplasia. A outra é uma senho­ra de 70 anos que morreu na quinta-feira. Fazia tratamento contra diabetes mellitus. Am­bas estavam internadas em hospitais públicos da cidade.

A tendência continua a ser de estabilidade na comparação semanal, depois de um perío­do de alta. Entre 27 de novem­bro e 3 de dezembro e de 4 a 10 de dezembro, ocorreram oito falecimentos em Ribeirão Pre­to em cada período, média de um a cada 21 horas. O recorde de mortes em 24 horas perten­ce a 24 de julho, com 13.

Em 12 de outubro não houve falecimento. Isso não acontecia desde 28 de maio. Em novembro, foram nove dias sem óbitos, mas o quadro ainda pode mudar. A média móvel das últimas semanas, de até dez óbitos, é a mais baixa em mais de sete meses de pan­demia. A mais alta ainda per­tence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 falecimentos.

O município de Ribeirão Preto superou a marca de 35,9 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta sema­na – são 35.923. O Boletim Epidemiológico do Departa­mento de Vigilância em Saú­de contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnósti­co da doença.

O boletim indica 59 mor­tes em outubro, mas 103 ocorreram no mês. O maior volume é de julho (244). Há o registro de 16 óbitos em novembro, apesar de os re­latórios apontarem 40, um a cada 18 horas. O relatório não aponta falecimentos em dezembro, mas 13 pessoas morreram desde o dia 1º.

Os meses com menos fa­lecimentos são março (dois, a pandemia começou em mea­dos do mês em Ribeirão Pre­to) e abril (onze). A taxa de letalidade recuou para 2,5% – chegou a 5,3% em abril e em maio. Está no mesmo pa­tamar dos índices regional (2,7%), nacional (2,6%) e do mundial (2,3%), mas abaixo do estadual (3,3%). A mais baixa até agora é a de outu­bro, com média de 1,4%.

A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pande­mia era de 123,7 em novem­bro. As mais baixas são de março (0,3), abril (1,6) e outu­bro (5,4). A mais alta é de julho (34,6). A taxa de incidência de óbitos era de 1,69 por 100 mil habitantes no fim de novem­bro. Os dados serão atualiza­dos no dia 4 de janeiro.

Por sexo, as vítimas da co­vid-19 são 500 homens (54,7%) e 414 mulheres (45,3%). A mais jovem em toda a pande­mia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no dia 20 de junho.

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