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Dengue chega a 21.154 em RP

Já são onze mortes em 2025, quatro em janeiro, uma em fevereiro, quatro em março e duas em abril; cidade soma mais de 21 mil casos (Freepick)

No ano passado, Ribeirão Preto registrou a maior epidemia de dengue da história considerando o número de casos registrados. A cidade fechou 2024 com 44.643 vítimas (dado revisado) do mosquito Aedes aegypti – transmissor da doença, das febres chikungunya e amarela na área urbana e de zika –, maior volume da história da cidade.

Supera em 27,39% o recorde de 35.043 registrado em 2016. São 9.600 a mais. Também soma 32.3541 a mais que as 12.302 de 2023, aumento de 262,89%, segundo o Painel de Arboviroses da Secretaria Municipal da Saúde. Apesar de a prefeitura de Ribeirão Preto ter intensificado as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, já são mais de 21 mil casos neste ano.

Em 2025, até esta quarta-feira, 6 de agosto, já são 21.154 casos confirmados – além de 33.897 sob investigação –, contra 41.326 do mesmo período do ano passado (22 pessoas morreram neste intervalo de 2024), 20.172 a menos e queda de 48,81%. Em uma semana, mais 47 pacientes procuraram atendimento na cidade, abaixo dos 127 do período anterior e bem inferior aos números de maio e abril, quando chegou a 1.162 e 1.738 em sete dias, respectivamente.

Em julho do ano passado não houve mortes e a cidade registrou 1.264 ocorrências não fatais, contra 28 do sétimo mês de 2025, sem óbito. São 1.236 a menos, queda de 97,78%. Em parte por causa da estiagem, também caiu 92,31% em relação aos 364 de junho, 336 a menos. Em janeiro, 3.644 pessoas pegaram dengue em Ribeirão Preto. São 5.746 casos em fevereiro, 6.309 de março, 3.470 casos de abril e 1.593 de maio. Não há casos em agosto.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, já são onze óbitos por causa da dengue neste ano: quatro em janeiro, outro em fevereiro, quatro em março e dois em abril, entre eles a de um menino de seis anos. As demais vítimas são sete idosos acima de 60 anos – quatro senhoras e três senhores – e três adultos na faixa de 20 a 39 anos, dois do sexo feminino e um dos masculino.

Segundo o Painel de Arboviroses, há dois óbitos sob investigação, ambos de  homens acima de 60 anos. Ribeirão Preto registrou 26 mortes em decorrência de dengue no ano passado – 14 mulheres e doze homens. Não há mais mortes em investigação referente a 2024, quando a cidade superou em 189% o número de mortes do período anterior.

São 17 a mais que os nove de 2023. Desde 2013 já são 80 óbitos por dengue no município. São seis de 2013 e cinco de 2015. Em 2014 não houve mortes na cidade. O número de 26 mortos pelo mosquito Aedes aegypti – vetor da doença, do zika vírus e das febres amarela e chikungunya – do ano passado já é o maior em pelo menos nove anos (desde 2016).

Regiões – Em 2025, dos 21.154 casos de dengue confirmados em Ribeirão Preto, 7.990 têm entre 20 e 39 aos, 5.683 pacientes têm entre 40 e 59 anos, 2.792 têm mais de 60 anos, 2.799 são do grupo de 10 a 19 anos, 1.167 são crianças de 5 a 9 anos, 588 têm entre 1 e 4 anos e 135 vítimas tem menos de 1 anos. São 6.549 na Zona Leste, 5.014 na Oeste, 4.135 na Sul, 2.729 na Central e 2.721 na Norte, além de seis sem identificação.

Ribeirão Preto fechou 2023 com 12.302 casos de, 4.820 a mais que os 7.482 do período anterior, crescimento de 64,42%. Em pouco mais de 16 anos, a cidade já registrou 226.662 casos de dengue. Foram contabilizadas 316 ocorrências de febre chikungunya em 2024, onze importadas. Uma pessoa morreu. No ano anterior, foram 121, sendo 107 autóctones. São 203 em 2025, três importados.

 

 

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