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Preço do tomate 
cai no atacado


Três fotos Tom, Ceb e Bat: Pixabay
Segundo a Conab, em agosto o preço do tomate caiu 19,86% no país: cebola ficou 10,5% mais barata e a batata também teve queda de 6,55%.

Movimento segue o comportamento verificado pela Conab em agosto, quando as cotações do produto na média ponderada ficaram 19,86% mais baixas que as praticadas em julho



O preço do tomate nos primeiros 15 dias de setembro registrou queda. O movimento segue o comportamento verificado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no último mês.

De acordo com o 9º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado nesta terça-feira (23), as cotações do produto em agosto, na média ponderada, ficaram 19,86% mais baixas que as praticadas em julho.

Essa redução ocorreu mesmo com a oferta do produto em agosto ter sido inferior em relação ao mês de julho. Assim como o tomate, cebola, alface e batata também registraram queda nos preços na média ponderada em agosto. No caso da cebola, esse é o terceiro mês seguido em que os preços apresentam redução.

Em agosto, o movimento de cotações mais baixas foi unânime, com diminuição de 10,5% na média ponderada – sendo a maior queda verificada na Central de Abastecimento (Ceasa) de Vitória (ES). A pulverização da produção, aliada à boa quantidade ofertada da cebola e ainda à menor demanda influenciaram o comportamento dos preços.

Cenário semelhante é verificado para a batata. Também pelo terceiro mês seguido, há registro de queda nos preços.

Dessa vez, a redução na média ponderada em relação a julho foi de 6,55%. A diminuição é ainda maior quando se compara com os preços de agosto de 2024, ano em que a produção foi reduzida no primeiro semestre devido às chuvas no final de 2023 e início de 24. 

De acordo com o boletim, o preço médio dentre as Ceasas está 53,62% inferior ao praticado no mesmo período do ano passado.

As cotações da alface em agosto também caíram em todos os mercados analisados pela companhia, com preço médio 8,77% menor, sendo a maior variação negativa registrada na Ceasa de Recife (PE), que chegou a 30,8%. 

A redução foi registrada mesmo com a menor comercialização da folhosa, sendo influenciada por fatores como condição climática nas regiões produtoras e qualidade do produto.

Já a cenoura ficou mais cara, com alta de 19,92% na média ponderada. Esse cenário de preços em agosto foi consequência da menor oferta da raiz nas Ceasas. 

Os produtores paulistas, responsáveis por 30% da produção disponível nos mercados, enviaram menos 10% do produto em agosto do que em julho. O mesmo aconteceu com os envios das lavouras mineiras, ou seja, queda na oferta também de 10% em relação a julho, influenciando na elevação das cotações.

Outras frutas – Dentre as frutas analisadas pela companhia, o mamão teve queda de preços na média ponderada em agosto de 16,34% em relação a julho. Essa diminuição pode ser explicada pelo aumento da oferta do produto na maior parte dos entrepostos atacadistas analisados, em decorrência, principalmente, da elevação das temperaturas nas regiões produtoras, que aceleraram o amadurecimento da fruta.

Para a laranja, os preços também registraram queda. Mas as cotações reagiram em algumas Ceasas, e na média ponderada a variação negativa entre agosto e julho ficou em 2,07%. De acordo com o boletim houve aumento tanto na oferta da fruta, quanto na demanda diante do clima mais quente.

Em contrapartida, maçã, banana e melancia ficaram mais caras em agosto.

No caso da maçã, a quantidade da fruta nos mercados foi maior em agosto, assim como também a demanda foi elevada, e isso provocou leve aumento de preços, notadamente a partir do segundo decêndio do mês passado.

Com isso, a alta registrada na média ponderada foi de 2,58%.

No mercado da banana, as cotações subiram na maioria dos entrepostos atacadistas analisados, em decorrência da menor produção da variedade prata por causa das menores temperaturas em julho e início de agosto e, para a variedade nanica, um ciclone atingiu alguns municípios de Santa Catarina, derrubando bananais e prejudicando as plantas. Na média ponderada dos preços, a elevação ficou em 5,94%.

Para a melancia, os preços subiram na média ponderada em 20,59% mesmo com o aumento da oferta do produto nas Ceasas, sendo esse fato explicado pelo adiamento de parte da colheita pelos produtores de Uruana (GO), principal região fornecedora em agosto, visando a espera por preços mais remuneradores; pela boa qualidade das frutas e pelo aumento da demanda por causa da elevação das temperaturas, absorvendo assim o aumento da oferta na maioria das centrais de abastecimento.

 

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