Tribuna Ribeirão
Política

Defensoria assumirá 
defesa de Eduardo Bolsonaro

Deputado segue nbos EUA e promete "vingança"caso pai seja encarcerado . Moraes vota para tornar réu por coação

Rayssa Motta (AE)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Defensoria Pública assuma a defesa do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) na denúncia por “coação” no processo da trama golpista.

Em despacho nesta quinta-feira, 16 de outubro, o ministro mandou notificar o órgão para designar um defensor público para atuar no caso.

A decisão foi tomada porque o deputado não constituiu advogado no processo.

O oficial de Justiça sequer conseguiu notificar Eduardo. O deputado está há sete meses nos Estados Unidos, mas tem endereços no Brasil.

Por isso, Moraes autorizou a notificação por edital, a partir da publicação da intimação no Diário Oficial e em jornais de grande circulação.

O edital foi publicado no dia 30 de setembro. O deputado tinha 15 dias para apresentar sua defesa. O prazo terminou na quarta-feira, dia 15, por isso Moraes mandou o processo seguir com a Defensoria Pública.

O blogueiro Paulo Figueiredo Filho, que também foi denunciado, mas vive nos Estados Unidos, será intimado por carta rogatória. Nesse caso, a notificação depende da cooperação de autoridades americanas, o que torna o processo mais demorado.

Por isso, Moraes decidiu desmembrar a ação. As denúncias serão processadas separadamente.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Eduardo e Paulo Figueiredo pela articulação nos Estados Unidos de sanções contra o STF.

Segundo o procurador-geral da República Paulo Gonet a campanha teve como objetivo pressionar os ministros a não condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Para o procurador-geral, ficou comprovado que Eduardo e Paulo Figueiredo se valeram de contatos no governo Donald Trump para “constranger a atuação jurisdicional” do Supremo Tribunal Federal.

Em nota conjunta, Eduardo e Paulo Figueiredo disseram ser alvo de “perseguição política”, atribuíram a denúncia a “lacaios” do ministro Alexandre de Moraes e disseram que vão continuar a campanha nos Estados Unidos.

 

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