O tempo mudou no meio da tarde e o céu nublado dificultou a observação da segunda superlua de 2025 em Ribeirão Preto, nesta quarta-feira, 5 de novembro. O fotógrafo Max Gallão Mesquita teve muita paciência e esperou um dos raros momentos em que os ventos sopraram as nuvens para longe do satélite.
O fenômeno ainda poderá ser visto até esta sexta-feira (7), em todo o Brasil e no exterior. O fenômeno ocorre quando a lua cheia está a menos de 360 mil quilômetros da terra, parecendo maior e mais brilhante do que o normal.
A Superlua do Castor, a maior e mais brilhante deste ano, permanecerá visível por mais dois dias dias consecutivos. O fenômeno poderá ser observado a olho nu em todo o Brasil, desde que as condições meteorológicas sejam favoráveis.
Não há necessidade de telescópios ou equipamentos especiais. Acontece quando a lua cheia coincide com o perigeu, ponto de sua órbita em que está mais próxima da terra. O resultado é um satélite cerca de 14% maior e até 30% mais brilhante do que o normal. Embora o termo superlua não seja usado oficialmente por astrônomos, ele se popularizou por traduzir de forma simples esse efeito visual que chama a atenção a cada ocorrência.
Horários – A melhor hora para apreciar o espetáculo será logo após o pôr do sol. No estado de São Paulo, o nascer da lua deve ocorrer por volta das 18h45 Para aproveitar o momento, basta procurar um local com boa visibilidade do horizonte e torcer por um céu limpo. Nessa condição, será possível observar a lua a olho nu, mais próxima, brilhante e detalhada.
De acordo com a astrônoma do Observatório Nacional, Josina Nascimento, o termo superlua é reconhecido “apenas quando ocorre durante a fase cheia, mas sempre que a lua percorre sua órbita em torno da terra, completando seu ciclo de fases, em algum momento ela estará no perigeu”. Um mês depois, no dia 4 de dezembro, aparecerá a terceira e última superlua de 2025.

