Maria Eugênia Biffi, atual secretária municipal de Cultura de Ribeirão Preto, será oficiada para assumir o mandato interinamente; ela terá cinco dias para providenciar documentação
A Câmara Municipal de Ribeirão Preto vai oficiar nesta terça-feira, 11 de novembro, a advogada e atual secretária municipal de Cultura, Maria Eugênia Biffi, para que assuma o interinamente o mandato parlamentar no lugar do vereador Roger vereador Roger Ronan da Silva, o Bigodini (MDB).
Ele foi afastado do cargo por seis meses e sem remuneração, na sessão de segunda-feira, 10 de novembro, após ser investigado pelo Conselho de Ética em função do jornalista Rodrigo Leone impetrar um pedido de cassação e o Legislativo abrir um processo de investigação, após ele se envolver em um acidente de trânsito, embriagado.
A suplente terá cinco dias para providenciar os documentos exigidos e assumir o cargo. Maria Eugênia é a atual secretária municipal de cultura e a primeira suplente do MDB. Nas eleições do ano passado ela recebeu 2.400 votos.
Segundo apuração do Tribuna, como existe na Câmara Municipal o entendimento legal de que caso ela não assuma o cargo, estaria renunciando definitivamente ao mandato, Maria Eugênia deverá se desligar por alguns dias da Secretaria de Cultura, assumir o mandato e depois pedir licença da vereança para retornar ao governo municipal.
Com o retorno dela a Cultura, deverá ser chamado para assumir o cargo até o retorno de Bigodini, o segundo suplente da legenda, Robson Vieira. Atualmente ele é assessor parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e recebeu 1.556 votos nas eleições do ano passado. A reportagem não tinha conseguido contato com a secretária até a publicação desta reportagem.
Por unanimidade – Dezenove votos favoráveis -, os vereadores de Ribeirão Preto aprovaram nesta segunda-feira, 10 de novembro, o projeto de Resolução no. 45/2025, do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, que suspende por seis meses – 180 dias – sem direito a remuneração do vereador Roger vereador Roger Ronan da Silva, o Bigodini (MDB). Estavam na sessão vinte vereadores. Daniel do Busão (PL) e Paulo Modas (PSD) não participaram. Bigodini também estava na sessão obviamente não votou contra ele mesmo.
O parlamentar foi investigado pelo Conselho de Ética, após o jornalista Rodrigo Leone impetrar um pedido de cassação e o Legislativo abrir um processo de investigação, após se envolver em um acidente de trânsito, embriagado.
Ao justificar o parecer do Conselho, o presidente do Colegiado, Diácono Ramos (União) afirmou que o afastamento de seis meses proposto foi proporcional a denúncia e que se a Justiça o condenar e enviar os documentos com a sentença para a Câmara ele será primeiro a ser favorável à cassação.
Além do afastamento parlamentar, Bigodini também reponde na esfera criminal. A Polícia já concluiu as investigações sobre o acidente de trânsito e denunciou Bigodini por embriaguez ao volante, falsidade ideológica e fraude processual. O inquérito será remetido ao Ministério Público (MP).
Com o afastamento de Bigodini, deveria assumir o mandato interinamente, a primeira suplente do MDB, a advogada e Secretária Municipal da Cultura e Turismo, Maria Eugênia Biffi. Nas eleições do ano passado ela recebeu 2.400 votos.
Mas a titular poderá abrir mão neste momento, para continuar no governo municipal. Caso isso se confirme, a vaga deverá ser assumida por Robson Vieira, segundo suplente do MDB que recebeu 1.556 votos nas eleições do ano passado.

