Tribuna Ribeirão
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A calamitosa situação dos presídios em SP e no Brasil

Em recente pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa de São Paulo, eu fiz questão de enfatizar um problema gravíssimo vivido na região de Ribeirão Preto, no estado de São Paulo e no Brasil como um todo: a situação dos presídios e das penitenciárias superlotadas.

Para dar uma ideia da gravidade da situação: Ribeirão Preto, por exemplo, tem uma penitenciária com capacidade para 865 presos. E sabem quantos presos nela estão? 1.875. Em outra cidade, também da região de Ribeirão Preto, Serra Azul, uma penitenciaria tem capacidade para 853 presos e abriga 1831: outra, tem capacidade para abrigar 856 presos e a população carcerária é de 1.734 . Portanto, mais do que o dobro da capacidade para a qual foram projetadas.

As duas, juntas, comportariam 1.709 presos e, no entanto, contam com 3.565. Na unidade masculina da penitenciária de Ribeirão Preto, o cenário não é diferente: para 865 vagas existem 1.875 presos. Não é incrível tal acontecer no Estado de São Paulo, o mais rico e desenvolvido do Brasil?

Se considerarmos a quantidade de mandados de prisão não cumpridos e a quantidade de bandidos soltos por ai, cabe a indagação: se todos estivessem presos, onde iriam ser colo­cados? Nos presídios atualmente existentes, onde para cada vaga já há dois presos?

Infelizmente, outra constatação triste: pouco ou quase nada tem sido feito para mudar essa situação. Poderia dizer: “Vamos construir mais presídios!”. Não seria mais adequa­do, talvez, evitar a proliferação de bandidos através de uma formação moral, ética e religiosa para a nossa população, iniciando nas unidades escolares?

Levando aos jovens o entendimento sobre o grande mandamento ensinado por Cristo: “Amar ao próximo como a si mesmo”. Quem ama o próximo não rouba, não mata e, portanto, não vai ser preso. Não se ensinam mais nas escolas e nas famílias valores éticos, morais e espirituais. O resultado disso será a necessidade de, cada vez mais, construirmos mais presídios, deixando a situação insuportável.

O governo João Doria – fiz questão de ressaltar – re­almente tem demonstrado interesse em enfrentar os pro­blemas sociais de nosso estado, notadamente na área da segurança. Eu pedi-lhe, nesse meu pronunciamento, para que analisasse com muito carinho a situação do sistema carcerário no estado de São Paulo e, ao mesmo tempo, pro­curasse, por meio da educação, formar os nossos jovens de modo a evitar o desvio deles para o caminho, quase sempre sem volta, da criminalidade!

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Para dar uma ideia da gravidade da situação: Ribeirão Preto, por exemplo, tem uma penitenciária com capacidade para 865 presos. E sabem quantos presos nela estão? 1.875. Em outra cidade, também da região de Ribeirão Preto, Serra Azul, uma penitenciaria tem capacidade para 853 presos e abriga 1831: outra, tem capacidade para abrigar 856 presos e a população carcerária é de 1.734 . Portanto, mais do que o dobro da capacidade para a qual foram projetadas.

As duas, juntas, comportariam 1.709 presos e, no entanto, contam com 3.565. Na unidade masculina da penitenciária de Ribeirão Preto, o cenário não é diferente: para 865 vagas existem 1.875 presos. Não é incrível tal acontecer no Estado de São Paulo, o mais rico e desenvolvido do Brasil?

Se considerarmos a quantidade de mandados de prisão não cumpridos e a quantidade de bandidos soltos por ai, cabe a indagação: se todos estivessem presos, onde iriam ser colo­cados? Nos presídios atualmente existentes, onde para cada vaga já há dois presos?

Infelizmente, outra constatação triste: pouco ou quase nada tem sido feito para mudar essa situação. Poderia dizer: “Vamos construir mais presídios!”. Não seria mais adequa­do, talvez, evitar a proliferação de bandidos através de uma formação moral, ética e religiosa para a nossa população, iniciando nas unidades escolares?

Levando aos jovens o entendimento sobre o grande mandamento ensinado por Cristo: “Amar ao próximo como a si mesmo”. Quem ama o próximo não rouba, não mata e, portanto, não vai ser preso. Não se ensinam mais nas escolas e nas famílias valores éticos, morais e espirituais. O resultado disso será a necessidade de, cada vez mais, construirmos mais presídios, deixando a situação insuportável.

O governo João Doria – fiz questão de ressaltar – re­almente tem demonstrado interesse em enfrentar os pro­blemas sociais de nosso estado, notadamente na área da segurança. Eu pedi-lhe, nesse meu pronunciamento, para que analisasse com muito carinho a situação do sistema carcerário no estado de São Paulo e, ao mesmo tempo, pro­curasse, por meio da educação, formar os nossos jovens de modo a evitar o desvio deles para o caminho, quase sempre sem volta, da criminalidade!

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