Tribuna Ribeirão
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A Transição Planetária – A nova economia  

Cleison Scott *
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Como será o novo sistema econômico que norteará as relações humanas no futuro próximo, no mundo alçado à 5ª dimensão?

Não sou um especialista em economia, mas, sei que os técnicos partem da premissa de que as riquezas só podem se formar e serem medidas sob a égede da “Lei do Valor”, tudo, bens materiais, serviços, a arte e etc. precisa ser valorizado para poder ser incluído nos estudos econômicos. Quando o homem cunhou a primeira moeda em 640 a.C. não imaginava que um objeto com baixíssimo valor em si mesmo, pudesse alcançar valores imensuráveis. Um sério problema do chamado ‘papel moeda’ é sua baixíssima duração, exigindo ser substituído com frequência, portanto, praticamente sem valor em si mesmo, mas, que a ilusão humana elevou à posição de deus.

O império Romano no auge de seu poderio material, cunhava suas moedas em ouro maciço e todos lutavam para possuí-las, pois além de seu valor nominal, tinham o valor de seu material precioso.

Vinte séculos depois da invenção do dinheiro, os banqueiros italianos desenvolveram as letras de câmbio, um papel com valor monetário, para facilitar a movimentação do dinheiro, dando à economia uma agilidade impensável até então. Porém, foram obrigados pelos demais participantes a manterem em seus cofres um lastro equivalente em ouro, prata ou dinheiro vivo que garantia os valores que as letras expressavam, partindo da premissa que o próprio dinheiro só pode ser emitido se houver um bem tangível como lastro.

Os juros compostos foram idealizados no século XVI, mas sua aplicação nos investimentos só foi autorizada no início do século XX. Muitos teóricos entendem que essa decisão determinou, a médio/longo prazo, o fim do sistema de trocas estabelecido, uma vez que dava ao dinheiro um valor próprio que ele em si não tem. A Igreja que naquele momento, começava a perder seu domínio absoluto, o classificava como usura, que a Bíblia define como agiotagem, ganância, exploração. Como ele funciona na prática:

O Crescimento Exponencial do Dinheiro Número:
1 milhão de reais aplicados com rendimento de 1% ao mês:
Juros Compostos
12 meses = 10568,75/mês (1,06% juro real/mês)
24 meses = 11238,94/mês (1,12% juro real/mês)
36 meses = 11965,78/mês (1,20% juro real/mês)

Contratos com juros compostos são os mais simples e eficazes concentradores de renda que existe. A criação do dinheiro número, em pouco tempo transforma uma importância criada dentro da Lei do Valor, em números com valor teórico que se multiplicam por si mesmos.

A maioria vê isso como algo ruim, nefasto ao sistema estabelecido.

John Maynard Keynes, entre os maiores economistas que o mundo conheceu, era um otimista por natureza e diante desse fato, idealizou uma maneira de transformar esse mal num bem.

Numa Conferência proferida em junho de 1930, em Madri, momento em que o mundo padecia sob o efeito da quebra da bolsa de valores de Nova York em 1929, se achando sob o império de um enorme pessimismo, depois de reafirmar seu otimismo, ele propôs:

Entendia que o homem adquiriu a síndrome de Adão e precisa trabalhar e que, a automação industrial ameaçava eliminar essa necessidade, como faz hoje em dia a IA: reduzir a jornada semanal de trabalho para 15 horas, triplicando a necessidade de mão de obra, mas sem diminuição dos salários. Mas, como pagar o descomunal aumento de custo da mão de obra?

Os 1% contratados pelo dono do capital, continuar-se-ia pagando a ele. Porém, os juros compostos que multiplicam artificialmente o dinheiro (0,06; 0,12; 0,20%…), seriam recolhidos num fundo governamental para pagar a mão de obra artificialmente aumentada, sem prejuízos para NINGUÉM. O Poder Econômico preferiu a concentração da renda, o que na opinião de muitos (a minha inclusive) vai levar o sistema ao colapso, exigindo a mudança radical, pois cria riquezas sem lastro. Os ricos assim formados, aparentemente acreditam ser melhores que os outros e no momento lutam com todas as suas forças para assumirem o comando do Planeta e manterem o ‘status quo’.

Keynes entendia que uma simples mudança no uso dos excedentes que a aplicação dos juros compostos promove, não só ninguém seria prejudicado como toda a humanidade seria levada de volta para o Éden.

O novo sistema terá que ser compatível com as energias que banham o Planeta neste momento, sem privilegiados ou degredados; JUSTA! 

O dinheiro deverá continuar existindo, mas sem os valores artificiais, com os quais o homem o granjeou; um simples facilitador de trocas. E o mais importante:

O índice médio de Amor 450, fará com que: 

O HOMEM DEIXE DE SER VALORIZADO PELO QUE TEM E SIM PELO QUE É!

* Administrador de empresas com especialização em Marketing 

 

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