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Botafogo arranca empate no final contra Ferroviária

Com direito a golaço, Pantera permanece invicto sob comando de Allan Aal

Foto: Raul Ramos

Por Hugo Luque

O segundo clássico Bota-Ferro da história da Série B do Campeonato Brasileiro terminou empatado em 1 a 1 na gelada noite desta quinta-feira (29), na Fonte Luminosa, em Araraquara (SP). No confronto válido pela décima rodada, a Ferroviária saiu na frente ainda na etapa inicial, mas o Botafogo empatou com um golaço de Leandro Maciel na reta final.

Poderia ter sido diferente o resultado se o árbitro Matheus Delgado Candançan não tivesse anulado o gol de Alexandre Jesus na volta do intervalo. Cada time ainda teve um tento invalidado por impedimento, ainda na primeira metade.

O empate deixa o Pantera em risco. Com nove pontos e na 15ª colocação, a equipe abriu dois de distância para a zona de rebaixamento, mas ainda pode ser ultrapassada na rodada e retornar ao Z-4. De positivo, o Tricolor mostra que pode produzir mais sob o comando de Allan Aal, invicto em seus dois primeiros compromissos como técnico do conjunto ribeirão-pretano. A Ferroviária, por sua vez, foi a 12 pontos e subiu para a 13ª posição.

O próximo compromisso do Bota é na quinta-feira da próxima semana (5), às 18h, no Estádio Santa Cruz/Arena Nicnet, diante do Coritiba.

O jogo

Apesar do frio, que espantou o público – o total de torcedores foi de 1.170 –, Botafogo e Ferroviária fizeram um clássico quente e bem jogado. Logo de cara, Victor Souza cometeu pênalti em Carlão. Aos dez minutos, Netinho cobrou e inaugurou o placar.

Os dois times criaram boas chances. Quando a bola voltou a entrar, ainda no primeiro tempo, o VAR entrou em ação uma vez para cada lado. Jonathan Cafu marcou, mas estava impedido. Também irregular era a posição do afeano Carlão, na origem da jogada que terminou em tento de Thiago Lopes.

Logo na volta do intervalo, foi a vez de Alexandre Jesus marcar. Sem impedimento na jogada, o gol foi anulado pelo árbitro, que enxergou uma falta do centroavante em dividida com o goleiro Dênis Júnior.

Depois disso, o ritmo caiu na Fonte Luminosa. Em busca do resultado e mais ousado do que seus antecessores, Allan Aal, que parece ter “aposentado” o esquema com três zagueiros no Pantera, não hesitou e decidiu sacar o meio-campista Alejo Dramisino para aumentar a presença na área com o atacante equatoriano Ronie Carrillo. A estrela do treinador falou alto.

O estrangeiro compensou sua falta de costume em ter de carregar a bola e dar passes com muita vontade. Em um dos lances em que acreditou até o fim, o reserva serviu o argentino Leandro Maciel e correu para receber a sequência do que seria uma tabela. Inteligente, o meia pensou rápido, aproveitou a movimentação do companheiro e girou para o lado contrário ao que caminhava a marcação. Com categoria, o capitão botafoguense acertou, de fora da área, um lindo chute no ângulo para empatar.

Nos minutos finais, Alexandre Jesus ainda teve a chance da virada ao receber belo lançamento na grande área. Todavia, o centroavante se enrolou na hora do domínio, perdeu a passada, viu o marcador rival chegar e, na hora de finalizar, bateu sobre a meta. Do outro lado, a última chance da noite foi grená: Vitor Barreto saiu na cara do gol e bateu cruzado, mas Victor Souza salvou os ribeirão-pretanos com uma grande defesa.

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