Tribuna Ribeirão
Esportes

Botafogo passa a utilizar equipamento que minimiza risco de lesões

AGÊNCIA BOTAFOGO

Os departamentos de fisio­terapia e fisiologia do Botafogo terão à disposição um novo equipamento que servirá para minimizar o risco de lesões nos atletas em razão da sequência de jogos. Trata-se da câmera termográfica, que consiste na avaliação de alterações térmi­cas no corpo dos jogadores através de imagens.

“É uma tecnologia extrema­mente diferenciada que ajuda mensurar índices de fadiga na coleta de dados para dosificar cargas de treino, além de ajudar na monitoração de evoluções de tratamento de uma forma mais objetiva e precisa. Esse equipa­mento está sendo muito utiliza­do nos grandes clubes do futebol brasileiro e, em outras modali­dades importantes, e vai agregar muito para o nosso departa­mento de fisioterapia e de fisio­logia”, disse Péricles Machado, coordenador do departamento de fisioterapia do Pantera.

“Com a Câmera Termográ­fica, conseguimos ter coletas diárias através de um processo não invasivo. Assim, ganhamos muita rapidez na tomada de decisão para que a gente possa interferir ou sugerir ao treina­dor algumas modificações ou até mesmo para melhorar o processo de recuperação dos atletas. Com esse calendário de jogos seguidos que teremos durante a Série B do Brasilei­ro, é de extrema importância o monitoramento para entender a resposta devido à carga que esses atletas serão submetidos a partir da quantidade de jogos e também fazer algum tipo de intervenção seja ela dentro do campo ou fora como estraté­gia de recuperação”, explicou Luiz Guilherme, fisiologista do Tricolor, citando que o clube já trabalhava com outros equipa­mentos de prevenção.

De acordo com Péricles Machado, o nível de fadiga do atleta é observado através das diferentes temperaturas que são demonstradas por cores.

“Existe uma interpretação técnica daquilo que a câmera nos oferece que são diferentes gradientes de temperatura. Pre­cisamos interpretar as imagens através das cores. O nível de sen­sibilidade do equipamento faz toda a diferença porque vamos conseguir precisar alguns pontos isolados de alguma região que está mais sobrecarregada, como, por exemplo, o músculo poste­rior da coxa ou o adutor, muitas vezes antes mesmo dos atletas manifestarem os sintomas”, com­pletou o fisioterapeuta.

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