HISTÓRIA DE CADA JOGO
Clássico é um jogo diferente, o comportamento dos jogadores não é igual ao de outros jogos, conceito conhecido. Como é de domínio popular a expressão: ”cada jogo é uma história”. Esta frase era muito usada pelos antigos treinadores quando questionados sobre fatos semelhantes com resultados diferentes entre uma partida e outra. Fabio Carille não usou a velha frase, mas explicou direitinho o seu significado ao responder às perguntas sobre a brilhante apresentação do Corinthians diante do Palmeiras.
Ressaca…
Escrevi recentemente que o Corinthians vivia a ressaca do titulo brasileiro. Jogadores comuns se achando ”campeões” e desfilando como tal, displicentes e de nariz empinado, sem jogar nada. Esquecendo-se da garra e aplicação solidária, conteúdos que os levaram à conquista nacional. Na coletiva após derrotar (2 a 0) o Palmeiras, o técnico corintiano disse com outras palavras que este está sendo o seu maior desafio: tirar o elenco da letargia dos jogos menores e resgatar o espírito corintiano do Campeonato Brasileiro. Reativado no clássico pelos próprios jogadores, motivados pela tradição do ”Derby”.
Atravessada…
Já que o assunto é velho conceito, volto ao Santos 2 x Santo André 0. Além da falha do goleiro Neneca, rebatendo a bola para o atacante adversário, que foi assunto na coluna de terça-feira, houve o grotesco erro de Domingos no segundo gol. Valoriza-se muito a troca de passes na defesa, inclusive com participação do goleiro, mas atravessar a bola na frente da área era um lance proibido pelos técnicos, lição primária para zagueiros. Será que não é mais? Proibia-se exatamente para evitar o erro de Domingos. Ao atravessar a bola para o companheiro que estava na esquerda, ele fez o passe para o atacante que estava em frente à área: 2 a 0.