Tribuna Ribeirão
Política

Cármen entrega a Jungmann banco de dados sobre prisões

Um mapa nacional on line, em tempo real, com os nomes de cada preso que entra e sai do sistema penitenciário brasileiro. Essa foi a ferramenta digital que a presidente do Supremo Tribu­nal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), minis­tra Cármen Lúcia, apresentou ao ministro extraordinário da Segu­rança Pública, Raul Jungmann, na reunião extraordinária dessa quarta-feira (28) do CNJ.

O Banco Nacional de Mo­nitoramento de Prisões (Novo BNMP) está sendo implantado desde outubro passado e, ali­mentado pelos tribunais brasi­leiros, cobrirá todos os estados até maio próximo. “O CNJ se coloca à disposição para o que seja necessário ao trabalho que será desenvolvido. O cadastro poderá fornecer dados precisos para que o cidadão brasileiro se sinta contemplado com o cum­primento e respeito ao seu direi­to, direito de ter uma vida com segurança”, afirmou Cármen Lúcia ao ministro Jungmann.

Ao fazer uma breve análise da situação da segurança públi­ca no Brasil, Cármen Lúcia des­tacou o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo CNJ desde 2009 nessa área. Entre os exem­plos, ela citou a implantação das audiências de custódia, do Mês Nacional do Júri, o acompanha­mento de rebeliões no sistema penitenciário e o BNMP — o novo sistema de gestão da exe­cução penal, que fornecerá in­formações precisas e atualizadas sobre a população carcerária.

“O cadastro tem sido im­plantado e alimentado por juízes valorosos, especialmente os juí­zes das varas criminais, que tem trabalhado de forma primorosa e exemplar. Esse juiz que, agora, tantas vezes tem sido injusta­mente mencionado, às vezes até mesmo maltratado. Mas é ele quem tem garantido o cumpri­mento da Constituição Federal e a determinação do próprio STF”, disse Cármen Lúcia. A inserção dos dados no cadastro está a car­go dos tribunais, que vão alimen­tá-lo em tempo real.

Ao agradecer o convite para participar da reunião extraordi­nária do conselho, o ministro da Segurança Pública, Raul Jung­mann, falou sobre a necessida­de de universalizar o direito à segurança, a exemplo do que foi feito com a saúde e a educação. “Poder hoje, na minha primei­ra reunião, ser recebido aqui no CNJ me dá a sensação de que não estamos sós nessa missão”, afirmou Jungmann.

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