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CASO NELSON: Prosseguem buscas para localizar corpo

Apesar das buscas do final de semana, local segue indefinido e não há pistas novas que possam indicar a localização do corpo da vítima

Bombeiros retomaram buscas no início da tarde desta segunda-feira (Imagens: Higor Goulart - Miguelópolis)

Por: Adalberto Luque

Os bombeiros retomaram, no começo da tarde desta segunda-feira (9), as buscas para localizar o corpo do empresário Nelson Francisco Carreira Filho, 44 anos. Nelson teria sido assassinado no dia 16 de maio em Cravinhos e teve o corpo jogado no Rio Grande, em Miguelópolis.

As buscas foram retomadas após a prisão de um homem identificado como Felipe, ocorrida em Uberlândia, no dia 5 de junho. O homem admitiu que levou o corpo para Miguelópolis no carro de Marlon Couto Paula Júnior, 26 anos, que admitiu ter matado Nelson.

Felipe teria jogado o corpo de Nelson o Rio Grande. No dia 6 de junho ele participou das buscas com o Corpo de Bombeiros, indicando o local aproximado onde teria desovado o corpo.

Corpo ainda segue desaparecido (Foto: Redes Sociais)

As buscas continuaram no sábado e domingo – mesmo com chuvas. Nesta segunda-feira, os bombeiros iniciaram as buscas no início da tarde, mas aguardavam a chegada de um equipamento com radar e sonar, que pode apontar um local mais preciso.

Marlon segue foragido. A Polícia Civil colocou sua foto e seus dados em um Cadastro Nacional de Procurados e mantém contato com policiais civis de todo o Brasil, em especial de Minas Gerais e Goiás, onde Marlon teria conhecidos.

Entenda o caso:

Nelson foi a Cravinhos participar de uma suposta reunião de negócios com Marlon. Ambos atuavam no setor de suplementos alimentares. A Polícia Civil apurou que os dois tinham uma desavença em torno de um suplemento para emagrecer.

Marlon teve foto publicada em Cadastro Nacional de Foragidos (Foto: Reprodução)

Nelson seria dono da marca e Marlon a usaria e teria que pagar valores mensais. Na suposta reunião de 16 de maio, o delegado Heitor Moreira Assis acredita que a vítima possa ter sido atraída para uma emboscada e acabou morto.

Já estão presos, além de Felipe, o funcionário e gerente de Marlon, Tadeu Almeida Silva e a esposa do homem que teria assassinado Nelson, Marcela Silva de Almeida. Marlon segue foragido. Sua defesa disse que, no momento oportuno, ele deve se apresentar.

 

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