Adolescente de 15 anos foi encontrada esquartejada em lagoa; ex-namorado é uma das linhas de investigação
O desaparecimento de Nicolly Fernanda Pógere, de 15 anos, registrado no sábado (12), deu início a um dos casos mais perturbadores e violentos dos últimos anos na região. A jovem foi vista pela última vez ao sair da casa do avô, no Jardim Amanda, informando que iria à residência do ex-namorado. Quatro dias depois, seu corpo foi localizado em estado de decomposição avançada, esquartejado e envolto em uma lona azul, dentro da lagoa do mesmo bairro.
Últimos movimentos e quebra da rotina
A família percebeu a ausência de Nicolly poucas horas após sua saída. O avô, que foi a última pessoa a vê-la com vida, acionou parentes, que realizaram buscas informais. O pai da adolescente registrou boletim de ocorrência no Departamento de Polícia da cidade ainda no mesmo dia.
Com base em relatos e nos registros de localização do celular da vítima, investigadores passaram a traçar seus últimos passos. Imagens de câmeras de segurança na região estão sendo analisadas para identificar possíveis deslocamentos, acompanhantes e veículos suspeitos.
Descoberta do corpo e indicativos de ocultação
Na sexta-feira (18), pescadores encontraram um objeto boiando na lagoa. Ao se aproximarem, confirmaram tratar-se de um cadáver esquartejado, armazenado em sacos plásticos e embrulhado em lona azul. O corpo apresentava sinais claros de violência anterior à morte, incluindo fraturas e lesões faciais compatíveis com agressões.
Peritos criminais estiveram no local para o levantamento inicial. A forma de ocultação, uso de lona plástica e amarrações, indica tentativa deliberada de esconder o corpo por tempo prolongado. De acordo com fontes da Polícia Científica, os cortes foram feitos com instrumento cortante e com indícios de improviso, não sendo descartada a hipótese de desmembramento pós-morte.
Identificação por objeto pessoal
O corpo foi formalmente identificado por um colar preto que Nicolly usava diariamente. A confirmação foi feita pelo próprio pai, que reconheceu o acessório, antes mesmo do laudo oficial do IML (Instituto Médico Legal). Exames complementares, como necropsia e toxicológico, seguem em andamento para precisar o horário da morte e se houve abuso sexual ou uso de substâncias.
Ex-namorado é alvo central, mas não o único
O ex-namorado, adolescente, prestou depoimento e alegou não ter tido contato com Nicolly no dia do desaparecimento. Disse que o relacionamento havia terminado uma semana antes. No entanto, vizinhos da residência do jovem relataram à polícia terem ouvido uma discussão na tarde do mesmo dia em que a jovem sumiu. A veracidade desses relatos está sendo verificada.
Policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) trabalham com mais de uma linha investigativa, incluindo um possível crime passional, cometido por ciúmes ou vingança, e também a possibilidade de envolvimento de terceiros na ocultação do cadáver.
Elementos investigativos em andamento
Imagens de câmeras próximas à casa do ex-namorado estão sendo analisadas;
Celulares da vítima e do principal suspeito foram apreendidos e estão em perícia;
Laudos forenses deverão determinar a causa exata da morte e o momento do óbito;
Análise da lona azul pode revelar impressões digitais ou vestígios de DNA do autor.
Repercussão e comoção
O caso gerou forte comoção em Hortolândia. A mãe da vítima, em publicação nas redes sociais, pediu justiça e clamor público pela elucidação do crime. “Minha filha era cheia de sonhos. Peço que quem souber de algo, fale”, escreveu. A escola onde Nicolly estudava também emitiu nota de pesar e realizou uma homenagem à adolescente.
Desdobramentos
A Polícia Civil ainda não descarta novas prisões e segue buscando depoimentos de pessoas próximas da vítima. O inquérito tramita sob sigilo parcial. A Justiça também já foi acionada para autorizar quebra de sigilo de dados telefônicos e acesso a redes sociais.
A cidade acompanha, em clima de luto e vigilância, a busca por respostas. A principal pergunta segue sem resposta definitiva: quem matou Nicolly Fernanda e por quê?
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