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Casos de dengue chegam a 12.430 

Já são seis mortes em 2025, quatro em janeiro, uma em fevereiro e uma em março; cidade soma mais de doze mil casos (Reprodução)

No ano passado, Ribeirão Preto registrou a maior epidemia de dengue da história considerando o número de casos registrados. A cidade fechou 2024 com 44.635 vítimas (dados revisados) do mosquito Aedes aegypti transmissor da doença, das febres chikungunya e amarela na área urbana e de zika , maior volume da história da cidade. 
 
Supera em 27,37% o recorde de 35.043 registrado em 2016. São 9.592 a mais, além de 65.489 ainda sob investigação. Também já soma 32.333 a mais que as 12.302 de 2023, aumento de 262,83%. A prefeitura de Ribeirão Preto já intensificou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti 
 
Em 2025, até esta quarta-feira, 16 de abril, já são 12.430 casos confirmados além de 24.240 sob investigação , contra 23.568 do mesmo período do ano passado, 11.138 a menos e queda de 47,26%. Em uma semana, mais 1.738 pacientes procuraram atendimento na cidade, contra 655, 1.637, 1.668 e 1.452 dos intervalos anteriores, segundo o Painel de Arboviroses da Secretaria Municipal da Saúde.  
 
Duas pessoas morreram em março do ano passado, quando a cidade registrou 9.090 ocorrências sem vítimas fatais, contra 3.182 do terceiro mês de 2025 e um óbito. São 5.908 a menos, queda de 64,99%. Também caiu 41,05% em relação aos 5.398 casos de fevereiro, 2.216 menos. Há 302 casos em abril. Em janeiro, 3.548 pessoas pegaram dengue e duas morreram em Ribeirão Preto.  
 
são seis mortes em 2025, quatro em janeiro, outra em fevereiro e uma em março, a mais recente de um menino de seis anos. As demais vítimas são três idosos acima de 60 anos duas senhoras e um senhor e duas mulheres adultas na faixa de 20 a 39 anos 
 
Segundo o Painel de Arboviroses, ainda há quatro três óbitos em investigação. Ribeirão Preto registrou 26 mortes em decorrência de dengue no ano passado – 14 mulheres e doze homens.  Em 2024, a cidade superou em 189% o número de mortes do período anterior. São 17 a mais que os nove de 2023. Desde 2013 já são 75 óbitos por dengue no município. 
 
O número de 26 mortos pelo mosquito Aedes aegypti – vetor da doença, do zika vírus e das febres amarela e chikungunya – do ano passado já é o maior em pelo menos oito anos (desde 2016), superando os dez de 2020 em 160%. São 16 a mais. 
 
Regiões – No ano passado, 16.392 tinham entre 20 e 39, outras 11.023 estavam na faixa dos 40 a 59 anos, 7.032 são do grupo entre 10 e 19 anos, 5.524 eram idosos acima de 60 anos, 3.047 crianças de 5 a 9 anos, 1.337 entre 1 e 4 anos e 280 eram bebês com menos de 1 ano de idade.  
 
Em 2025, dos 12.430 casos de dengue confirmados em Ribeirão Preto, 4.691 têm entre 20 e 39 aos, 3.408 pacientes têm entre 40 e 59 anos, 1.735 têm mais de 60 anos, 1.565 são do grupo de 10 a 19 anos, 621 são crianças de 5 a 9 anos, 334 têm entre 1 e 4 anos e 76 vítimas tem menos de 1 anos. 
 
Em 2024, a cidade registrou 13.277 casos na Zona Leste, além de 10.724 na Oeste, 8.677 na Norte, 6.612 na Sul e 5.345 na Central. Neste ano, são 3.868 na Zona Leste, 2.704 na Oeste, 2.668 na Sul, 1.696 na Central e 1.441 na Norte, além de 53 sem identificação.  
 
Ribeirão Preto fechou 2023 com 12.302 casos de, 4.820 a mais que os 7.482 do período anterior, crescimento de 64,42%. Em pouco mais de 16 anos, a cidade já registrou 217.930 casos de dengue. Foram contabilizadas 316 ocorrências de febre chikungunya em 2024, treze importadas. Uma pessoa morreu. No ano anterior, foram 121, sendo 107 autóctones. São 125 em 2025, quatro importados.  
 
Brasil – Segundo o Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, o país superou um milhão de prováveis casos de dengue e tem mais de 660 óbitos neste início de 2025. Segundo dados atualizados nesta quarta-feira, já são 1.010.833 ocorrências e 668 mortes confirmadas. Outras 724 estão em investigação. O estado de São Paulo tem 585.902 pacientes e 479 vítimas fatais do Aedes aegypti. 
 

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