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Casos de dengue passam de 5,4 mi 

Número de vítimas do Aedes aegytpi em menos de cinco meses é o maior da série histórica e supera em 26,04% os 1.658.816 de todo o ano passado ( Divulgação)

O Brasil superou a barreira de 5,4 milhões de casos de dengue e a marca de 3.000 vítimas fatais em decorrência da doença. Desde o início do ano, já são 5.408.336 contágios e 3.086 mortes, segundo o Ministério da Saúde. Outros 2.823 óbitos estão em investigação. O coeficiente de incidência no país, neste momento, é de 2.663,4 ocorrências para cada grupo de 100 mil habitantes acima de 300 já é epidemia.  
 
A taxa de letalidade é de 0,06 no geral e de 4,84 em casos graves, a pior epidemia da história. O número de casos registrados em pouco mais de quatro meses de 2024 também é o maior da série histórica. Supera em 226,04% os 1.658.816 de todo o ano passado, 3.749.520 a mais.  
 
Além disso, superou a estimativa do Ministério da Saúde, que previa cerca de 4,2 milhões de ocorrências. Também quebrou o recorde de óbitos de 2023, de 1.079, o maior da série histórica iniciada em 2000. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, divulgados nesta segunda-feira, 27 de maio, pelo do Ministério da Saúde.  
 
Do total de casos, 63.752 são graves ou com sinais de alarme. No balanço anterior eram 5.239.876 ocorrências no país hoje são 168.460 a mais , 2.580,4 por grupo de 100 mil habitantes. O país somava 3.038 mortes em decorrência da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e 2.679 estavam em investigação. Entre os casos prováveis, 54,9% são de mulheres e 45,1% de homens.  
 
A faixa etária dos 20 aos 29 anos responde pelo maior número de ocorrências de dengue no país (989.991). Em seguida vêm os grupos de 30 a 39 anos (862.495) e de 40 a 49 anos (814.314). Segundo o painel do Ministério da Saúde, o Estado de São Paulo soma 1.538.038 contra 1.451.799 do balanço anterior.  
 
São 835 óbitos em decorrência da doença, ante 812 de sexta-feira (24). Estado decretou emergência após superar a marca de 300 casos por 100 mil habitantes. Oitenta por cento dos criadouros do mosquito Aedes aegypti estão dentro das casas.  
 
Ribeirão Preto tem o maior volume de casos de dengue em oito anos, desde 2016, quando a dengue atingiu 35.043 pessoas. São 23.639 ocorrências em 2024 além de 41.501 sob investigação , 11.338 a mais que as 12.301 de 2023, aumento de 92,17% em menos de cinco meses. Uma semana atrás, até 15 de maio, eram 21.688. Em sete dias, o Aedes aegypti fez mais 1.951 vítimas, aumento de 9%. Nove mortes já foram confirmadas este ano, duas em janeiro, cinco em fevereiro e duas em março. Em menos de seis anos já são 32 vítimas fatais da doença 
 

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