Tribuna Ribeirão
Política

Ciro quer ajuda de Alckmin e Marina

Foto - Agência Brasil

O candidato do PDT à Presidência nas eleições de 2018, Ciro Gomes, disse nesta quarta-feira, 3, que aceitaria o apoio de outros rivais na disputa para tentar chegar ao segundo turno, como Marina Sil­va, da Rede, e Geraldo Alckmin, do PSDB. O pedetista ressaltou, no entanto, que seria uma “indelica­deza” partir dele este movimento.

“Eu não gosto de oportunismo. Eu estou na política porque gosto da inteligência do povo”, disse Ciro em São Paulo. “Não posso cometer a indelicadeza de pedir a meus adversários que abram mão de suas candidaturas.”

O pedetista disse também que pode incorporar pautas de Marina e de Alckmin em sua campanha. “A Marina é uma pessoa que tra­balhou para o Brasil a vida inteira. Do Alckmin, posso adotar algu­mas coisas. O IVA (Imposto sobre Valor Agregado), por exemplo, é uma proposta minha . Se eu for procurado aceito o apoio deles.”

Ciro voltou a criticar a polariza­ção entre os candidatos do PT, Fernando Haddad, e do PSL, Jair Bolsonaro. Em sua avaliação, “o País está sendo destruído pela política” e é preciso que a cam­panha retorne a uma discussão programática.

“O PT criou o Bolsonaro e o Bol­sonaro criou o PT”, disse Ciro. “O meu pedido é a todos os indeci­sos, que tendo uma preferência admitam mudar de voto.”

O candidato do PDT voltou a falar sobre a marcha de sábado, 29, con­tra Bolsonaro em diversas capitais do País, que, em sua avaliação, teve um erro de posicionamento que permitiu a ascensão de Bolsonaro nas pesquisas de opinião.

“O ato das mulheres foi a coisa mais linda que aconteceu. A política tem coisas que a gente só vê depois. Eu percebi só depois que quando demos a ideia de ‘ele não’ acabamos trazendo uma polarização que não ajuda nossa causa”, disse. “Agora é hora de dizer sim. O erro foi de posicio­namento de marketing. Não tem ele não na urna. Tem 12, 13, 18. Assumam o sim para o seu se não for para mim.”

Ciro ainda descartou abrir mão de alguns direitos trabalhistas para diminuir o desemprego. “Nenhum direito (trabalhista) a menos”, afirmou. “Precisamos achar um caminho inteligente estudando as boas práticas internacionais, como a China e Alemanha.”

No final da entrevista, o candidato instou Bolsonaro a comparecer no debate da Globo, dizendo que “atestado médico falso é crime”.

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