A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais onze mortes por covid-19 em Ribeirão Preto, segundo as três últimas edições do Boletim Epidemiológico. A cidade já soma 533 vítimas fatais do novo coronavírus. Um dos óbitos ocorreu no dia 14 e os outros dez foram registrados em um período de 96 horas, entre quarta (19) e sábado (22).
Entre 10 e 16 de agosto, ocorreram 47 mortes na cidade, média de quase sete falecimentos por dia (6,7). Nos sete dias subsequentes, entre 17 e 23 de agosto, foram confirmados mais 29 óbitos com a atualização de ontem, média diária de quatro – cerca de um a cada seis horas. A queda é de 38,3%, com 18 falecimentos a menos.
O dia com mais mortes confirmadas ainda é 4 de agosto, quando a pasta anunciou 18 falecimentos. O recorde de óbitos em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Em 3 de agosto e em 18 de julho foram registrados onze casos fatais em cada e, no dia 7 de julho, doze. O município já tem mais de 20,3 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 20.328.
O balanço da pasta traz 217 falecimentos em julho. Porém, ocorreram 225 mortes por covid-19 no mês passado – mais de sete por dia, cerca de uma a cada três horas e 25 minutos –, apesar de o Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabilizar a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.
São 21 a mais do que as 204 de junho, aumento de 10,3% segundo dados da secretaria, e novos casos ainda podem ser contabilizados. No sexto mês do ano, a média de óbitos ficou acima em quase sete por dia (6,8), 138 a mais do que os 66 de maio, alta de 209,1%. Também há onze de abril, dois de março e 33 de agosto, mas 138 pessoas já morreram neste mês – quase seis por dia (5,7), um a cada quatro horas.
A taxa de letalidade está em 2,62%. Continua no mesmo patamar do índice regional (2,73%) e abaixo do estadual (3,8%), do nacional (3,2%) e do mundial (3,4%). Oito das novas vítimas são do sexo masculino e três, do feminino. Sete pacientes estavam internados em hospitais públicos e quatro, em instituições particulares.
Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, ligado à secretaria, um idoso de 98 anos morreu, em 14 de agosto, por causa do coronavírus. Era portador de diabetes mellitus, doença renal crônica e hipertensão arterial. Na última quarta-feira (19), um homem de 52 anos também faleceu. Ele estava em tratamento contra doença hepática crônica.
Na quinta-feira, 20 de agosto, cinco pessoas morreram em decorrência de complicações causadas pela covid-19. Entre as vítimas estão um idoso de 82 anos com hipertensão arterial, uma idosa de 90 anos em tratamento contra doença pulmonar crônica e hipertensão arterial e um homem de 65 anos, portador de doença cardiovascular crônica, doença neurológica crônica e Síndrome de Down.
Ainda na quinta-feira, faleceram uma senhora de 84 anos, portadora de doença cardiovascular crônica, e um homem de 51 anos em tratamento contra doença cardiovascular crônica, doença hematológica crônica, doença hepática crônica, neoplasia e imunodeficiência. Na sexta-feira, 21 de agosto, ocorreram mais dois óbitos.
Morreram em decorrência de complicações provocadas pela infecção por Sars-CoV-2 outra idosa de 84 anos, portadora de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus, e um homem de 69 anos em tratamento contra doença cardiovascular crônica, doença renal crônica e doença neurológica crônica.
No sábado, 22 de agosto, a Secretaria Municipal da Saúde registrou mais dois óbitos por covid-19. As vítimas são dois idosos, um homem de 88 anos, portador de doença cardiovascular crônica, e um senhor de 91 anos em tratamento contra doença cardiovascular crônica, diabetes mellitus e hipertensão arterial.
Por sexo, são 316 homens (59,3%) e 217 mulheres (40,7%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, a senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Quatrocentos e oitenta e nove tinham alguma comorbidade (91,7%).
Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, uma mulher de 55, um senhor e uma senhora de 65, um munícipe de 75, um idoso de 79 e uma idosa de 90 anos não tinham doenças preexistentes (1,9%) e 34 casos estão sob investigação (6,4%). Noventa e uma pessoas tinham menos de 60 anos (17,1%) e 442 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (82,9%).
Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (três, 1%), de 30 e 39 anos (doze, 2%), de 40 a 49 anos (24, 5%), entre 50 e 59 anos (53, ou 10%), entre 60 e 69 anos (102, ou 19%), de 70 a 79 anos (153, ou 29%), de 80 a 89 anos (142, ou 26%) e de 90 anos ou mais (44, ou 8%).