Tribuna Ribeirão
Geral

CPFL flagra ‘gatos’ em padaria e postos

JF PIMENTA/ARQUIVO

A CPFL Paulista, distribui­dora que atende 4,6 milhões e consumidores em 234 muni­cípios no interior de São Paulo – cerca de 310 mil somente em Ribeirão Preto –, e as polícias Militar e Civil, realizaram, na quarta (13) e nesta quinta-feira, 14 de maio, operações de com­bate à fraude e furtos em duas ci­dades da Região Metropolitana. Na metrópole, a ação inspecio­nou uma padaria na rua Pedro Restino, no Jardim Orestes Lo­pes de Camargo, na Zona Norte, e um posto de gasolina na ave­nida Treze de Maio, no Jardim Paulistano, na Zona Leste.

Em Cajuru a ação foi em um posto no Centro da cidade. Os proprietários dos estabelecimen­tos foram detidos no ato da ação e conduzidos à unidade policial para responder criminalmente pelo delito. Além disso, preci­sarão quitar seus débitos com juros e correções monetárias para que a energia seja restabe­lecida. A CPFL Paulista estima que a energia recuperada após a operação seja corresponde ao consumo de aproximadamen­te 190 residências médias, du­rante 30 dias.

Se essa energia recupera­da for convertida em tarifa de venda do serviço, ela represen­ta cerca de R$ 30 mil, dos quais parte volta para os cofres pú­blicos em forma de impostos (ICMS e PIS/Cofins) que não foram pagos e serão revertidos para benefício da população.

A concessionária e Polícia Civil atuam constantemente para inspecionar e identificar irregularidades em unidades consumidoras de todos os bair­ros da cidade. O objetivo é coi­bir a prática de fraudes e furtos, que piora a qualidade do forne­cimento de energia para os de­mais consumidores e coloca em risco a vida da população, além de encarecer as tarifas para to­dos os clientes da distribuidora.

As fraudes e furtos de ener­gia são crimes previstos no Có­digo Penal, e a pena pode variar de um a quatro anos de deten­ção. Também são cobrados dos fraudadores os valores das tari­fas referentes a todo o período em que ocorreu o roubo, acres­cidos de multa. A Agência Na­cional de Energia Elétrica (Ane­el) também distribui para todos os consumidores, por meio das tarifas de energia elétrica, par­te dos prejuízos causados pelas “perdas comerciais”, como são denominadas as irregularidades.

Consumidores que fazem “gato”, além de praticarem crime, também estão colocando as suas vidas e da população em ris­co. Pessoas não habilitadas que tentam manipular o medidor de energia ou realizar ligação direta na rede podem causar aci­dentes graves, até mesmo fatais. Denúncias podem ser realizadas pelo aplicativo CPFL Energia, pelo site www.cpfl.com.br/fraude, pelo e-mail denunciafraude@cpfl. com.br.

No ano passado, a compa­nhia encontrou 5,4 mil ocor­rências de irregularidades no ano passado apenas na região. Nas ações para coibir os delitos, a empresa conseguiu recuperar quase 27,2 mil megawatts-hora (MWh) com a regularização de ligações feitas de forma ilegal, o suficiente para abastecer 15,1 mil residências durante um ano inteiro. Para a identificação das infrações, a companhia realizou 50,5 mil inspeções no sistema da região – a companhia constatou o popular “gato” em 10,7% dos locais fiscalizados.

Entre as cinco maiores ci­dades da região, Ribeirão Preto registrou o maior número de fraudes identificadas, alcançan­do a marca de 3.358 ocorrências em 2019, média de quase 280 por mês, mais de nove por dia – havia irregularidades em 10% das 33.219 inspeções. A energia furtada no município represen­ta 16.920 megawatts-hora, su­ficiente para abastecer mais de nove mil moradias por um ano.

Apesar dos dados alarman­tes, a quantidade de casos de 2019 ficou 51,7% abaixo dos 7.368 do ano anterior, ou 3.810 flagrantes a menos. Em 2018, a concessionária havia cons­tatado crescimento de 23,7%, com 1.413 denúncias a mais do que as 5.955 de 2017. No ano passado, atrás de Ribei­rão Preto ficaram Sertãozinho com 443 irregularidades (se­gundo lugar, 19% de fraudes em 2.324 locais inspecionados) e, na sequencia, Jaboticabal (258 de 2.074, ou 12,4% do total fisca­lizado), Pontal (90 de 807, com 11%) e Monte Alto (32 de 460, ou 6,95% das inspeções).

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