Ribeirão Preto já registrou nove mortes em decorrência da doença em 2024, duas em janeiro, cinco em fevereiro e duas em março, segundo a Secretaria Municipal da Saúde, que nesta quarta-feira, 22 de maio, anunciou mais três óbitos em decorrência da doença. Um caso fatal ainda está sob investigação. A
Ribeirão Preto também soma 23.639 casos confirmados da doença em 2024, o maior volume desde 2016. Em menos de cinco meses, a cidade já igualou o número de mortes no ano passado – também foram nove óbitos em 2023, três em março, dois em abril, dois em maio, um em junho e um em dezembro. Em dezembro de 2022, a cidade teve um óbito.
A alta no passado chega a 800%, oito a mais. Em 2021, não houve casos fatais. Em 2020, ocorreram onze mortes, mas um caso era importado de São Simão. No total oficial, Ribeirão Preto fechou 2020 com dez ocorrências fatais, sete a mais do que os três falecimentos de 2019, alta de 233,3%.
O número de dez mortos pelo Aedes aegypti em 2020 ainda é o maior em pelo menos seis anos (desde 2016). Antes de 2019, a cidade não registrava óbito em decorrência da infecção desde 2016, quando nove pacientes não resistiram aos vírus. Em menos de seis anos já são 32 óbitos.
A Secretaria Municipal da Saúde continua aplicando a primeira dose da vacina Qdenga – do laboratório japonês Takeda – contra a dengue. Nesta primeira etapa estão sendo imunizados adolescentes de 10 e 11 anos de idade.
Foram disponibilizadas, inicialmente, onze mil vagas. O imunizante está disponível em 34 salas de vacinação nas unidades de saúde de Ribeirão Preto