O dólar à vista perdeu força ao longo da segunda etapa de negócios, em meio a uma redução dos ganhos da moeda norte-americana em relação a divisas emergentes, e fechou a sessão desta terça-feira, 14 de outubro, cotado a R$ 5,4700, em alta de 0,14%, longe dos níveis vistos pela manhã, quando registrou máxima de R$ 5,5196.
A divisa chegou a operar pontualmente em terreno negativo, com mínima a R$ 5,4582. Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY recuava pouco mais de 0,20% no fim da tarde, ao redor dos 99,000, após mínima aos 98,988 pontos. O real apresentou o segundo melhor desempenho entre seus principais pares, grupo que abrange as divisas latino-americanas e o rand sul-africano. A divisa avança 2,76% em dez pregões de outubro.
Recua 0,61% na semana, após encerrar a passada em elevação de 3,13% e depois de altas de 0,03% e 0,32% nas anteriores. Encerrou setembro em baixa de 1,85%. Fechou junho em queda de 4,99% e julho com valorização de 3,07%. Recuou 3,19% em agosto. Cai 11,49% no ano, após fechar 2024 com alta de 27,34%.
O Ibovespa – índice de referência da B3 – encerrou pouco abaixo da estabilidade (-0,07%), aos 141.682,99 pontos. Nesta terça-feira, mostrou pouca força, entre mínima de 141.334,32 e máxima de 142.588,97 pontos, com giro financeiro a R$ 19,6 bilhões. Recua 3,11% no mês e sobe 0,71% na semana, após queda de 2,44% na passada, a terceira consecutiva de desempenho negativo.
Esse cenário não era visto desde a virada de maio para junho , após retrações de 0,86% e de 0,29% nas anteriores. A referência encerrou setembro em alta de 3,40%, seu melhor desempenho para o mês desde 2019 (então em alta de 3,57%). Avançou 6,28% em agosto. Registra alta de 17,79% no ano, após queda de 12,75% em 2024.

