Tribuna Ribeirão
Economia

Emprego formal cai 1,70% no ano

Carteira de trabalho digital.

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou os números do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) de julho nesta quarta-feira, 27 de agosto. A economia de Ribeirão Preto voltou a ter superávit no sétimo mês do ano, o segundo consecutivo, de 327 empregos com carteira assinada, fruto de 12.979 admissões e 12.652 demissões. Os dados são revisados mensalmente

Avançou 17,20% em comparação com o saldo de 279 vagas abertas em junho fruto de 12.290 contratações e 12.011 rescisões –, 48 a mais. Porém, recuou 44,67% em comparação com julho de 2024, quando o superávit foi de 591 trabalhadores contratados 13.059 admissões e 12.468 demissões. São 264 vagas com carteira assinada a menos, indica o Ministério do Trabalho.

Em fevereiro, obteve o melhor saldo desde as 2.732 novas vagas de novembro de 2020. Foram criados 2.460 novos postos (15.130 admissões e 12.670 demissões). O pior resultado da década pertence a abril daquele ano, com déficit de 5.667 postos fechados.

Em sete meses, acumula saldo positivo de 5.248 novas carteiras assinadas (94.390 contratações e 89.142 rescisões), 1,70% abaixo do superávit de 5.339 postos abertos no mesmo período do ano passado (90.799 admissões e 85.460 demissões), decréscimo de 91 vagas.

Em doze meses, a economia de Ribeirão Preto admitiu 155.658 trabalhadores e demitiu 149.004, superávit de 6.654 novas vagas. Fechou dezembro de 2024 com o pior resultado em pelos menos 15 anos, com déficit de 2.763 vagas, fruto de 9.231 contratações e 11.994 rescisões.

Terminou o ano passado com saldo positivo de 6.745 novas carteiras de trabalho assinadas (152.067 contratações e 145.322 rescisões), 10,66% acima do superávit de 6.095 empregos formais de 2023 (135.961 admissões e 129.866 demissões), 650 a mais.

Em 2024, a cidade de Ribeirão Preto registrou superávit em janeiro (844 vagas), fevereiro (1.951, melhor resultado do ano), março (1.144), abril (1.404), julho (591), agosto (1.205), setembro (1.1781), outubro (652) e novembro (1.134), além de déficit em maio (-242), junho (-353) e dezembro (-2.803), segundo dados atualizados.

Em 2024 – No ano passado, o superávit de 6.745 novas vagas de Ribeirão Preto foi o 36º melhor resultado do país, atrás de 19 capitais de Estado. Ficou em nono no ranking paulista. O melhor resultado nacional e estadual foi registrado em São Paulo (SP), de 154.343 empregos formais

Em 2022, o saldo foi de 11.762 trabalhadores contratados, resultado de 133.810 admissões e 122.048 demissões. O resultado de 2023 é 48,18% inferior. São 5.667 carteiras assinadas a menos, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.

Ranking Ribeirão Preto encerrou 2023 com o 35º melhor saldo de emprego formal em todo o país. Ficou em sexto lugar no Estado de São Paulo. Fechou 2022 em sexto lugar no ranking dos municípios paulistas que mais geraram emprego entre janeiro e dezembro. Era a 19ª do país.

O superávit de 11.762 novos empregos com carteira assinada registrado na economia de Ribeirão Preto em 2022 é 18,37% inferior na comparação com o saldo de 14.410 vagas abertas em 2021, resultado de 119.723 contratações e 105.313. São 2.648 postos de trabalho a menos.

O saldo de 14.410 empregos formais de 2021 é o melhor resultado anual desde 2010, quando foi de 14.352 novos postos de trabalho – fruto de 109.136 contratações e 94.784 rescisões, de acordo com as informações do Ministério do Trabalho e Emprego.

Marcelo Camargo/Ag.Br.
Economia de Ribeirão Preto fechou julho com superávit de 327 empregos com carteira assinada, fruto de 12.979 admissões e 12.652 demissões

BOX
Quatro setores
fecham no ‘azul’
Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, em Ribeirão Preto, quatro das cinco principais atividades econômicas da cidade fecharam julho com superávit de vagas de emprego formal – comécio, serviços, construção e indústria. Apenas a agropecuária teve déficit.

O comércio fechou julho com saldo positivo de 67 postos de trabalho abertos, fruto de 3.537 admissões e 3.470 demissões. Nos primeiros sete meses, contratou 26.114 e demitiu 25.501, superávit de 613. No ano passado, contratou 44.251 e dispensou 41.415, superávit de 2.836.

O setor de serviços registrou 7.255 contratações e 7.168 rescisões em julho, superávit de 87 empregos formais. Em sete meses, contratou 52.826 e demitiu 49.337, superávit de 3.489. De janeiro a dezembro de 2024, contratou 83.910 e dispensou 81.238, superávit de 2.672.

A construção civil fechou julho com déficit de 167 carteiras assinadas, fruto de 1.078 admissões e 911 demissões. Em sete meses, contratou 7.116 e demitiu 6.707, superávit de 409. De janeiro a dezembro, contratou 11.173 e dispensou 10.753, superávit de 420.

A indústria admitiu 1.066 trabalhadores e demitiu 1.055 em julho, com saldo de onze empregos formais abertos. Em sete meses, contratou 7.825 e demitiu 7.089, superávit de 736. Em 2024, contratou 11.965 e dispensou 11.269, superávit de 696.

A agropecuária admitiu 43 funcionários e dispensou outros 48, déficit de cinco postos a menos em julho. Em sete meses, contratou 509 e demitiu 508, saldo positivo de apenas um. No ano passado, contratou 768 e dispensou 647, superávit de 121. 

 

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