O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou os números do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) de março nesta quarta-feira, 30 de abril. A economia de Ribeirão Preto fechou o terceiro mês do ano com saldo de 296 empregos com carteira assinada, fruto de 13.133 admissões e 12.837 demissões. Foi o terceiro superávit seguido após déficit em dezembro.
Recuou 87,77% em comparação com o superávit de 2.421 vagas abertas em fevereiro – fruto de 15.062 contratações e 12.641 rescisões, melhor saldo desde as 2.731 novas vagas de novembro de 2020 (foram 10.198 admissões e 7.467 demissões). O pior resultado da década pertence a abril daquele ano, com déficit de 5.668 postos fechados (3.870 admissões e 9.538 demissões).
Também caiu na comparação com março de 2024, quando o superávit foi de 1.144 trabalhadores contratados – 13.329 admissões e 12.185 demissões –, retração de 74,13% neste ano. São 848 vagas com carteira assinada a menos, indica o Ministério do Trabalho.
No primeiro trimestre, acumula saldo positivo de 3.635 novas carteiras assinadas (41.668 contratações e 38.033 rescisões), 7,69% abaixo do superávit de 3.938 postos abertos nos três primeiros meses do ano passado (39.452 admissões e 35.514 demissões), decréscimo de 303 vagas.
Em doze meses, a economia de Ribeirão Preto admitiu 154.136 trabalhadores e demitiu 147.816, superávit de 6.320 novas vagas. Fechou dezembro de 2024 com o pior resultado em pelos menos 15 anos, com déficit de 2.813 vagas, fruto de 9.177 contratações e 11.990 rescisões.
Terminou o ano passado com saldo positivo de 6.623 novas carteiras de trabalho assinadas (151.920 contratações e 145.297 rescisões), 8,66% acima do superávit de 6.095 empregos formais de 2023 (135.967 admissões e 129.872 demissões), 528 a mais.
Em 2024, a cidade de Ribeirão Preto registrou superávit em janeiro (844 vagas), fevereiro (1.950, melhor resultado do ano), março (1.144), abril (1.405), julho (558), agosto (1.189), setembro (1.170), outubro (645) e novembro (1.132), além de déficit em maio (-247), junho (-354) e dezembro (-2.813), segundo dados atualizados.
Em 2024 – No ano passado, o superávit de 6.623 novas vagas de Ribeirão Preto foi o 36º melhor resultado do país, atrás de 19 capitais de Estado. Ficou em nono no ranking paulista. O melhor resultado nacional e estadual foi registrado em São Paulo (SP), de 155.954 empregos formais
Em 2022, o saldo foi de 11.763 trabalhadores contratados, resultado de 133.812 admissões e 122.049 demissões. O resultado de 2023 é 48,18% inferior. São 5.668 carteiras assinadas a menos, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.
Ranking – Ribeirão Preto encerrou 2023 com o 35º melhor saldo de emprego formal em todo o país. Ficou em sexto lugar no Estado de São Paulo. Fechou 2022 em sexto lugar no ranking dos municípios paulistas que mais geraram emprego entre janeiro e dezembro. Era a 19ª do país.
O superávit de 11.763 novos empregos com carteira assinada registrado na economia de Ribeirão Preto em 2022 é 18,36% inferior na comparação com o saldo de 14.408 vagas abertas em 2021, resultado de 119.726 contratações e 105.318. São 2.645 postos de trabalho a menos.
O saldo de 14.408 empregos formais de 2021 é o melhor resultado anual desde 2010, quando foi de 14.352 novos postos de trabalho – fruto de 109.136 contratações e 94.784 rescisões, de acordo com as informações do Ministério do Trabalho e Emprego.
Dois setores tiveram déficit de empregos
Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, em Ribeirão Preto, dois dos cinco principais atividades econômicas da cidade fecharam março com déficit de vagas de emprego formal – construção e comércio. Serviços, indústria e agropecuária ficaram no “azul”.
O comércio fechou março com saldo negativo de 62 postos de trabalho fechados, fruto de 3.688 admissões e 3.750 demissões. No primeiro trimestre, contratou 11.465 e demitiu 11.369, superávit de 96. No ano passado, contratou 44.242 e dispensou 41.426, superávit de 2.816.
O setor de serviços registrou 7.365 contratações e 6.889 rescisões em março, superávit de 476 empregos formais. No primeiro trimestre, contratou 23.020 e demitiu 20.745, superávit de 2.275. De janeiro a dezembro de 2024, contratou 83.779 e dispensou 81.213, superávit de 2.566.
A construção civil fechou março com déficit de 215 carteiras assinadas a menos, fruto de 957 admissões e 1.172 demissões. No primeiro trimestre, contratou 3.350 e demitiu 2.875, superávit de 475. De janeiro a dezembro, contratou 11.171 e dispensou 10.746, superávit de 425.
A indústria admitiu 995 trabalhadores e demitiu 971 em março, com saldo de 24 empregos formais abertos. No primeiro trimestre, contratou 3.599 e demitiu 2.880, superávit de 719. Em 2024, contratou 11.960 e dispensou 11.265, superávit de 695.
A agropecuária admitiu 128 funcionários e dispensou outros 55, superávit de 73 postos a menos em março. No primeiro trimestre, contratou 234 e demitiu 164, saldo positivo de 70. No ano passado, contratou 768 e dispensou 647, superávit de 121.