O 1º Festival de Teatro – “Pirandello e um pouco mais”, em homenagem ao grande autor italiano Luigi Pirandello (1867-1936) e promovido pela Sociedade Dante Alighieri e pelo Teatro Dante Alighieri desde o dia 9, apresenta nesta sexta-feira, 7 de dezembro, a peça “A patente 2”, de autoria do homenageado e com direção de Celso Rodrigues. A encenação terá início às 19 horas, na Sala dos Arcos do Centro Cultural Palace, na rua Álvares Cabral nº 322, esquina com a Duque de Caxias, no Quarteirão Paulista, Centro Histórico de Ribeirão Preto. No elenco estão Cael Camargo, Camila Ribeiro, Jana Munhoz, Lívia Carelli, Poli Martins e Suzi Elaine. A entrada é franca e o acesso será liberado por ordem de chegada. O local tem 120 lugares disponíveis. Informações pelo e-mail teatro.dante@ hotmail.com ou através dos telefones (16) 3013-9300 e (16) 99160-4460. “A patente” abriu o evento no dia 9. No dia 23 foi a vez de “Guido & Nicoletta” – de Celso Rodrigues, a única peça do festival que não foi escrita por Pirandello. No dia 30 foi a vez de “O jarro”.
Ainda serão encenadas “A patente 2” e “Belavida” (dia 14). Sinopse de “A patente 2” – Rosário Chiàrchiaro está de volta para tentar fazer valer o que acha ser seu por direito. É um homem sem perspectivas e que perde tudo o que tem na vida. Por ser considerado pé frio e agourento, ninguém o quer por perto. Atrai temores supersticiosos onde quer que passe, levando as pessoas a fazer os mais diversos sinais desdenhosos de esconjuro. Vendo-se sem saída para sustentar sua família, uma mulher paralítica e duas pobres filhas, Rosário resolve, então se valer da condição que lhe é imposta. Decide, então, processar dois jovens influentes da cidade por terem feito sinais de esconjuro para ele. Mas quer perder a causa… Cansado da humanidade nojenta, agora quer vingar-se explorando a superstição popular, impondo um imposto que ninguém, quando de sua passagem se recusará a pagar. Mas para isso falta-lhe apenas um detalhe… “A patente” aborda o tema tipicamente pirandélico do contraste entre o que somos e o que pensam de nós. Este tema surge através de uma história relacionada à ignorância e superstição de uma sociedade culturalmente atrasada, na qual mesmo os juízes acreditam na ilusão e na doença. Diante dessa sociedade, que impõe ao indivíduo uma “máscara” odiosa e esmagadora, o homem não pode se rebelar, mas apenas aceitar seu próprio destino.