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Homem que esfaqueou mulher grávida vai a júri popular

Engenheiro está preso desde o dia em que atacou a mulher grávida que estava com a filha no colo, além da sogra

Após audiência de instrução, TJ optou levar homem que atacou ex-mulher, filha e ex-sogra a júri popular (Foto: Redes Sociais)

Por: Adalberto Luque

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) decidiu que o engenheiro civil Luís Fernando Moreira Bentivoglio Silveira vai a Júri Popular. Ele será julgado por três tentativas de feminicídio. O crime ocorreu na cidade de Franca.

Luís Fernando está preso desde 21 de outubro do ano passado, quando ocorreu a tentativa de feminicídio. Ele atacou com facadas a ex-mulher, Amanda Bentivoglio Ramazini, a filha de 1 ano e a sogra Rosana Ramazini. Amanda estava grávida do terceiro filho do casal, quando ocorreu o ataque.

O TJ determinou que o réu seja submetido a Júri Popular, onde sete jurados vão avaliar as informações de testemunhas de acusação e defesa, peritos, e as sustentações orais do advogado de defesa e promotoria.

Amanda precisou ser hospitalizada após ataque do ex-marido (Foto: Redes Sociais)

A defesa do engenheiro entrou com recurso contra a realização do júri popular, mas ainda não obteve resposta. O caso tramita em segredo de Justiça.

O ataque

Silveira teria agredido sua ex-mulher, Amanda, de 31 anos, sua própria filha de um ano de idade e sua ex-sogra Rosana, de 57 anos, no dia 21 de outubro de 2024, em Franca. Ele não aceitava o fim do relacionamento com a mulher, com quem já tinha um filho de sete anos e uma filha de um ano. O menino não estava no local, no momento do crime.

O engenheiro havia sido preso no dia 11 de outubro, após perseguir a ex-companheira e furar os quatro pneus do veículo da ex-mulher. O ataque ocorreu em Ribeirão Preto, onde Amanda estaria hospedada, na casa de sua mãe, fugindo do ex-marido.

No dia do ataque, Amanda, grávida, estava com a mãe e a filha no apartamento onde morava, em Franca, para apanhar alguns pertences. O filho de sete anos não estava no local.

Casal tinha um filho de 7 anos, a filha de 1 ano que estava no colo da mãe e Amanda estava grávida do terceiro filho do casal (Foto: Redes Sociais)

Silveira ainda era cadastrado no sistema de acesso ao condomínio e entrou no local. Armado com uma faca, ele teria iniciado os ataques a Amanda, que apenas se defendeu. Ela estava com a filha do casal no colo. A criança também foi atingida. A ex-mulher do agressor chegou a se trancar com a filha no banheiro do apartamento, mas o homem arrombou a porta.

Rosana, a sogra do agressor, tentou apartar e acabou atingida com socos, chutes e levou uma facada nas costas. Moradores e funcionários do condomínio conseguiram imobilizar e desarmar o engenheiro e chamar a Polícia Militar.

O homem foi detido e levado para uma delegacia, onde foi autuado em flagrante. Ele está preso desde 22 de outubro quando, em audiência de custódia, teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva. As três vítimas tiveram alta hospitalar e se recuperaram.

Após ter alta, a vítima denunciou viver em relação abusiva. Ela acusou o ex-marido, inclusive, de tê-la estuprado, obrigando-a a manter relações sexuais sem seu consentimento. A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Franca denunciou Silveira pelos crimes de tentativa de feminicídio, estupro e violência psicológica contra a mulher.

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