Tribuna Ribeirão
Esportes

Insatisfeito, Adalberto Baptista admite mudanças, mas evita individualizar insucesso no campo

JF PIMENTA/JORNAL TRIBUNA

O mau momento vivido pelo Botafogo no Campeona­to Paulista distanciou ainda mais o clube de seu torcedor e alguns vilões foram nomeados pelos botafoguenses. Dentre eles, o “maior”, é o diretor de futebol Léo Franco, que tem seu nome xingado frequente­mente no estádio Santa Cruz e nas redes sociais.

Entretanto, Adalberto Bap­tista, presidente do Conselho de Administração da Botafo­go S/A, e principal parceiro do clube, afirmou que os resul­tados ruins dentro do campo não podem ser colocados nas costas do dirigente.

“Imputar ao Léo Franco o in­sucesso esportivo é uma injustiça. Não é por esse motivo que ele, se vier a sair do Botafogo, vai sair. Se acontecer, será por conta do tra­balho dele na parte de gestão do departamento de futebol e não porque o time perdeu em campo. Isso é uma culpa de todos, não podemos individualizar em uma pessoa”, afirmou Baptista.

Apesar de não concordar com a individualização da culpa, Baptista ressaltou que a diretoria está insatisfeita com os resulta­dos esportivos e que novas dire­trizes devem ser implantadas no departamento de futebol.

“Claro que nossa gestão não está satisfeita com os ru­mos do futebol. A situação nossa no Paulista, ano passado investimos muito no estadual e não tivemos sucesso. Já temos definido que algo precisa mu­dar, na forma de fazer, na orga­nização interna, agilidade dos processos”, disse.

Apesar de admitir mudan­ças, Baptista evitou trazer a res­ponsabilidade somente para si. O diretor afirmou que todas as decisões com relação ao fu­tebol do Botafogo sempre são tomadas em conjunto.

“A gente tem que fazer al­guma coisa, uma reorganiza­ção, as pessoas são avaliadas diariamente, se vão perma­necer ou não, aí decidimos internamente, dentro do Con­selho de Administração. Não é o Adalberto, não é o Festucci (Osvaldo, presidente do clu­be), não é o Gustavo (Vieira, membro da S/A). Sentamos no Conselho e tomamos uma de­cisão conjunta pelo melhor do futebol do Botafogo”, finalizou.

Ocupando uma das últimas posições do Paulistão e dentro da zona de rebaixamento no momento da paralisação da competição, o Pantera ainda não sabe quais serão os próxi­mos passos e aguarda um posi­cionamento oficial da FPF (Fe­deração Paulista de Futebol).

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