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Jair Ventura evita comparações com passado e celebra chegada ao Corinthians

Por Gonçalo Junior

Em sua apresentação oficial como novo técnico do Corinthians, Jair Ventura evitou fazer comparações com seus trabalhos anteriores. Seu melhor desempenho foi no Botafogo em 2016, quando conquistou vaga na Copa Libertadores com elenco limitado. No ano seguinte, ainda com poucos recursos, chegou às quartas de final da competição continental e às semifinais da Copa do Brasil. No Santos, ele chegou à semifinal do Campeonato Paulista, mas deixou o clube na 15.ª posição do Campeonato Brasileiro deste ano e foi criticado por parte da torcida. Agora, então, recebe nova oportunidade em um dos principais clubes do futebol nacional.

“Sou treinador do Corinthians. A gente não se torna treinador para jogar de uma maneira. Vai jogar de acordo com o elenco. Não vou ser nem do Santos nem do Botafogo. Vou ser o Jair do Corinthians”, afirmou o treinador em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira no CT Joaquim Grava.

O treinador afirma que não fará grandes mudanças na fase inicial de trabalho. A primeira escalação de Jair Ventura foi praticamente a mesma que perdeu para o Ceará, ainda sob o comando de Osmar Loss, na quarta-feira: Cássio; Mantuan, Léo Santos, Henrique e Douglas; Gabriel e Ralf, Romero, Jadson e Pedrinho (Clayson); Roger. Douglas foi escalado no lado esquerdo, pois Danilo Avelar não treinou nesta sexta-feira.

“Difícil fazer mudança em período curto. Vamos conversar. Não pode achar terra arrasada. Vamos dar sequência ao trabalho. Acredito muito na repetição para conseguir melhores resultados. Vamos acrescentar alguma coisa ou outra gradativamente, mas a ideia principal é dar sequência nesse trabalho maravilhoso e vitorioso nos últimos dez anos”, afirmou o treinador.

Domingo, Jair vai comandar o Corinthians diante do Palmeiras, no Allianz Parque, clássico cercado de rivalidade recente – o rival ainda tenta reverter o resultado da final do Campeonato Paulista alegando interferência externa na anulação de pênalti pela arbitragem. “Jogo grande. O treinador trabalha menos motivacionalmente, pois os jogadores já estão envolvidos com o jogo, estado de alerta grande. A gente sabe o que aconteceu entre as duas equipes, mas é a vida do treinador, vida que nos escolhemos”, disse o treinador.

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