Tribuna Ribeirão
Geral

João de Deus vira réu por violação sexual e estupro

MARCELO CAMARGO/AG.BR.

A juíza Rosângela Rodri­gues dos Santos, da Comarca de Abadiânia, aceitou denúncia e colocou o médium João Tei­xeira de Faria, o João de Deus, no banco dos réus por violação sexual e estupro de vulnerável. A informação foi confirmada pela assessoria do Tribunal de Justiça de Goiás nesta quarta-feira, 9 de janeiro.

João de Deus está detido no Complexo Penitenciá­rio de Aparecida de Goiânia desde o dia 16 de dezembro, quando se entregou às auto­ridades após uma série de de­núncias de abuso sexual. No fim daquele mês, o Ministério Público de Goiás apresentou denúncia acusando o médium de praticar os crimes contra quatro vítimas durante aten­dimento neste ano.

O processo corre em segre­do de Justiça. A denúncia con­tém o depoimento de 19 das 79 mulheres ouvidas pela promo­toria de Abadiânia. O docu­mento descreve dois crimes de violação sexual mediante frau­de, praticados durante atendi­mento coletivo, e dois delitos de estupro de vulnerável, pra­ticados durante atendimentos individuais. Os nomes das ví­timas não foram informados pelo Ministério Público Esta­dual, que recebeu mais de 400 denúncias contra o médium.

João de Deus também é alvo de inquérito aberto pela Polícia Civil de Goiás para investigar crime de posse ilegal de armas após cinco terem sido encon­tradas durante ações de busca e apreensão em sua residência, em Abadiânia (GO), cidade onde fazia os atendimentos es­pirituais. Um revólver com a numeração raspada e munições, incluindo estrangeiras e uma ex­clusiva para uso militar, foram localizados no local.

No dia 21 de dezembro, o juiz Liciomar Fernandes da Silva, do TJ-GO, decretou um segundo pedido de prisão pre­ventiva contra João de Deus por posse ilegal de armas. A ordem foi revogada pelo magistrado substituto Wilson Safatle Faiad, que concedeu habeas corpus e garantiu ao médium a prisão domiciliar desde que não lhe pese nenhuma outra acusação para mantê-lo na cadeia. O Mi­nistério Público recorreu.

Defesa
Com a palavra, o criminalis­ta Alberto Zacharias Toron, que defende João de Deus: “Ainda não fui cientificado da decisão. De qualquer modo, é importan­te esclarecer que se trata de uma decisão provisória, sujeita à con­firmação após a apresentação da Resposta à acusação Estamos serenos e confiamos na Justiça.”

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