Por: Adalberto Luque
A Justiça de Ribeirão Preto negou o pedido para que Ana Pink volte a cumprir prisão domiciliar. A blogueira e influenciadora digital Ana Paula Ferreira, conhecida por Ana Pink, voltou a ser presa no dia 14 de agosto.
Ela trocou a prisão domiciliar em sua casa, em um condomínio de alto luxo de Bonfim Paulista, zona Sul da cidade, para uma cela na Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto. A volta de Ana Pink ao regime fechado foi determinada pela Justiça, mas as regras que teriam sido descumpridas não foram informadas.
Ana e seu ex-marido, Maiclerson Gomes da Silva, apelidado de Maick, foram condenados por lavagem de dinheiro e organização criminosa. Eles foram julgados por um esquema de fraude na contratação de empréstimos consignados. O golpe causou prejuízos de mais de R$ 10 milhões às vítimas.

Ana Pink já havia sido presa em 2022, mas sua defesa conseguiu que ela tivesse o mandado de prisão preventiva mudado para prisão domiciliar. A justificativa foi que a blogueira tinha filhos menores que precisavam de sua presença.
Relembre o caso
Ana Pink e Maick foram alvo de uma investigação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo.
A apuração do Gaeco teve início em 2022 e apontou transações financeiras em nome de outras pessoas, obtenção indevida de dados do sistema previdenciário por meio de hackers, saques vultosos e movimentações incompatíveis com a renda declarada. Eles foram presos em 17 de março daquele ano.
O casal firmava contratos em nomes de terceiros sem autorização. Ao menos 360 mil cidadãos tiveram informações pessoais expostas.
De acordo com o Gaeco, dados sigilosos de beneficiários eram obtidos junto a uma empresa de software no Vale do Paraíba, que invadiu e explorou a base de informações do INSS.
As planilhas adquiridas por Ana Pink, segundo as autoridades, traziam detalhes como tipo de benefício, possíveis restrições, limites para crédito, banco e conta de recebimento.
Essas mesmas informações também eram coletadas por programas automatizados criados por outro investigado, que possibilitavam o acesso remoto ao sistema previdenciário.
Os dois foram sentenciados em abril de 2023 a nove anos de prisão por participação em um esquema de fraude com empréstimos consignados, usado para lavar dinheiro e obter ilegalmente mais de R$ 10 milhões. Em maio de 2025, a pena foi ampliada para 13 anos. Ambos negam envolvimento nos delitos.
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