Tribuna Ribeirão
Política

MP da Itália defende 
extradição de Zambelli

Lula Marques/Ag.Br.
 Ministério Público da Itália emitiu parecer favorável à extradição da deputada federal ribeirão-pretana Carla Zambelli, condenada duas vezes pelo STF

O Ministério Público da Itália emitiu nesta quarta-feira, 22 de outubro, parecer favorável à extradição da deputada federal ribeirão-pretana Carla Zambelli (PL-SP), condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A parlamentar está presa em Roma, por decisão da Corte de Apelação, que apontou risco de fuga. 

Zambelli fugiu o Brasil pouco depois de o STF determinar sua prisão, em junho.

A deputada ribeirão-pretana foi condenada duas vezes pelo Supremo Tribunal Federal, fugiu do país após a primeira condenação e está detida na Penitenciária de Rebibbia, em Roma. 

A primeira condenação, com pena de dez anos de prisão em regime fechado, foi em maio, por ter coordenado invasão hacker aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para emitir um mandado de prisão falso contra o ministro da Corte Alexandre de Moraes.

Após a condenação, a parlamentar fugiu do país. Ela foi presa na Itália em 29 de julho.

Em agosto, quando já estava detida na Itália, a parlamentar foi condenada mais uma vez pelo Supremo, por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal, pelo episódio ocorrido na véspera do segundo turno das eleições de 2022, quando Zambelli perseguiu um homem no bairro Jardins, em São Paulo, empunhando uma arma.

A pena é de cinco anos e três meses de prisão em regime semiaberto.

Em 28 de agosto, a Justiça da Itália decidiu manter a deputada presa durante o trâmite de extradição. A defesa da parlamentar alegava questões de saúde e pedia que a deputada federal aguardasse a decisão sobre a extradição em liberdade.

A expectativa inicial era de que o processo de extradição de Zambelli pode durar de um ano e meio a dois anos. O advogado Fabio Pagnozzi, que representa a parlamentar, afirmou que a decisão evidencia um viés “político” no processo contra Zambelli e que recorreria à Suprema Corte italiana. 

”O governo brasileiro vem forçando muito as autoridades para que esse processo da Carla seja mais rápido, mais doloroso, porém acreditamos muito na Corte Superior da Itália, onde vão aceitar os fundamentos da defesa”, disse o defensor.

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