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MP e BAEP fazem operação contra agiotas na região

Grupo emprestava dinheiro a juros exorbitantes e, na cobrança, ameaçava as vítimas, além de promover lavagem de dinheiro

Armas e relógios de luxo foram apreendidos durante Operação Castelo de Areia II (Foto: MPSP/Divulgação)

Por: Adalberto Luque

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e o Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) realizaram, na manhã desta terça-feira (3), uma grande operação contra um grupo criminoso que atua em Franca, Ribeirão Preto e outras cidades.

Denominada Operação Castelo de Areia – Fase 2, a ação cumpriu, em Franca, 17 mandados de prisão temporária (com duração de cinco dias) e 20 mandados de busca e apreensão – dois dos quais em Ribeirão Preto. Parte dos membros da organização criminosa já haviam sido julgados e condenados, a partir de uma investigação iniciada no final de 2022.

Bando emprestava dinheiro a juros exorbitantes e usava de violência e ameaça para cobrar vítimas (Foto: MP/Divulgação)

Contudo, na sequência das investigações, o Gaeco descobriu que outros integrantes seguiam com os negócios criminosos da quadrilha. Entre os que já foram condenados, foi verificada uma movimentação de R$ 36 milhões em contas bancárias. Já os atuais investigados movimentaram cerca de R$ 31 milhões nos últimos quatro anos.

Agiotagem e lavagem de dinheiro

O MP apurou que a organização criminosa, com base em Franca, emprestava dinheiro a juros exorbitantes e, na cobrança, empregava violência e ameaças de morte, caso as vítimas não pagassem. Parte do dinheiro voltava para o negócio criminoso e outra parte seguia para um esquema de lavagem de dinheiro, através de empresas de fachada, com a aquisição de veículos de luxo, imóveis, relógios e outros itens de grande valor.

Gaeco e Baep realizaram ação conjunta para cumprir 17 mandados de prisão temporária e 20 de busca e apreensão – dos quais dois em Ribeirão Preto (Foto: MPSP/Divulgação)

Um ex-policial civil de Franca atuava com o grupo. Ele teria, inclusive, iniciado sua participação quando ainda estava na Polícia Civil. A ação do Gaeco, com apoio do Baep, resultou no cumprimento de todos os 20 mandados de busca e apreensão e 16 pessoas foram presas, das 17 procuradas, além da apreensão de armas, dinheiro, relógios e outros bens. Carros e contas bancárias também serão alvo de sequestro por parte da Justiça. As investigações prosseguem.

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