Uma das novelas mais amadas e marcantes da teledramaturgia brasileira, “O Cravo e a Rosa”, de Walcyr Carrasco, ganha adaptação inédita para o teatro, com minitemporada de 11 a 13 de abril, no Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto. O público da região poderá conferir as peripécias do casal Catarina e Petruchio.
A direção é de Pedro Vasconcelos com direção de produção de Marcelo Faria. Se na televisão o casal protagonista foi interpretado por Adriana Esteves e Eduardo Moscovis, nos palcos, Catarina e Petruchio ganharão vida com Paloma Bernardi e Marcelo Farias.
O elenco de “O Cravo e a Rosa – O Espetáculo” também conta com João Camargo (como Batista), Catarina de Carvalho (Bianca), Rosana Dias (como Mimosa), Marcello Gonçalves (Seu Calixto), Carlos Félix (como Seu Etevaldo Praxedes, o cobrador) e John Garita (como Seu Venceslau Torres)
A montagem é apresentada e patrocinada pela Brasilcap, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com realização da FV Produções e associação ao Grupo Globo. Após a temporada carioca, a peça passará por São Paulo (SP), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR).
As sessões em Ribeirão Preto serão às 20 horas desta sexta-feira (11) e sábado (12) e às 19 horas de domingo, 13 de abril. O assistente de direção é Marcello Gonçalves, com produção executiva de Renata Costa Pereira e cenografia e figurino de Ronald Teixeira. Iluminação e som são de Leonardo Diniz. A trilha Sonora é de Bruno Marques, com a pianista convidada Cleo Boechat
A história – Ambientada na São Paulo do final da década de 1920, “O Cravo e a Rosa” conta a história do relacionamento tumultuado de Petruchio, um rude fazendeiro em dificuldades financeiras, e Catarina, uma temperamental jovem rica e feminista, conhecida pelo apelido de “fera” por afugentar seus pretendentes.
Com o desenrolar de uma trama hilária e emocionante, ele precisa conquistá-la para pegar seu dote e pagar suas dívidas. No entanto, entre tapas e beijos, ambos se apaixonam perdidamente. A obra é inspirada em “A Megera Domada”, uma das peças mais famosas do dramaturgo inglês William Shakespeare (1564-1616).
Transporta o público para uma época em meio a questões importantes como o voto feminino e a igualdade de gênero, tema esse ainda relevante para o nosso país. Exibida de 2000 a 2001 com grande sucesso de audiência pela TV Globo, a novela é uma das mais reprisadas, seja pela emissora como pelo Canal Viva, conquistando diferentes gerações ao longo das últimas duas décadas, chegando inclusive a Portugal.
Para se ter uma ideia do quanto ela foi arrebatadora, um único episódio chegou reunir mais de 50 milhões de espectadores simultaneamente. A produção também marcou a estreia de Walcyr Carrasco na Globo. Pedro Vasconcelos diz que se fixou “nesses núcleos principais para extrair a base da comédia romântica ‘O Cravo e a Rosa’, acentuando os contrastes que envolvem essa história.”
“O homem e a mulher, com todas as suas divergências e convergências, o universo rural e a cidade grande, a simplicidade e a vida de abundâncias, além de claro, pontuar o que mais me instiga nesse projeto! O amor que nasce das diferenças, da aceitação do outro com suas características diversas, as dores humanas retidas em nossos corações que fazem a gente cair em ciladas emocionais e comportamentais”, diz.
Walcyr Carrasco – Nascido no interior de São Paulo, formou-se em jornalismo pela Universidade de São Paulo e atuou em vários órgãos importantes de imprensa. É autor de livros, peças de teatro, além de novelas e séries de televisão, a maior parte delas exibida pela Rede Globo.
Recebeu o prêmio Jabuti pela tradução e adaptação de “Romeu e Julieta” para jovens. No teatro, ganhou o Prêmio Shell por “Êxtase”. Na televisão, entre muitos prêmios, destaca-se o Emmy, maior conquista do segmento no mundo, por “Verdades Secretas”, além de ser o autor de “O Cravo e a Rosa”, uma das novelas mais reprisadas da TV.
Pedro Vasconcelos – Começou a carreira como ator ainda na adolescência na novela “Top Model” (1989), na TV Globo. Na sequência, tornou-se figura marcante em várias produções da emissora, como “Riacho Doce” (1990), “Vamp” (1991), “Fera Ferida” (1993), “A Próxima Vítima” (1995) e “Malhação” (protagonista na temporada de 1997).
Passou a se dedicar à direção a partir dos anos 2000, colecionando uma galeria de grandes sucessos, como “Sítio do Picapau Amarelo”, “Alma Gêmea” (2005), “A Favorita” (2008), “Paraíso” (2009), “Escrito nas Estrelas” (2010), “Morde & Assopra” (2011), “Amor Eterno Amor” (2012), “A Teia” (2014), “Império” (2014), “Além do Tempo” (2015), “A Força do Querer” (2017) e “Espelho da Vida” (2018).
Além dos projetos na TV, também fez trabalhos como ator e diretor no cinema e no teatro, conquistando o Prêmio Qualidade Brasil de Melhor Espetáculo e Direção com “Dona Flor e seus Dois Maridos”.
Marcelo Faria – Ator e produtor. Entre novelas, filmes e peças de teatro, coleciona mais de 40 trabalhos. Desde 1993, também está à frente da sua produtora, a FV Produções Artísticas, ao lado do amigo diretor Pedro Vasconcelos.
De lá para cá, foram mais de dez espetáculos produzidos, levando mais de um milhão de espectadores para o teatro, além do longa metragem “Dona Flor e seus Dois Maridos”. O ator também se consolida como um grande produtor cultural no mercado brasileiro.
Elenco – Paloma Bernardi (Catarina), Marcelo Faria (Petruchio), João Camargo (Batista), Catarina de Carvalho (Bianca Batista), Rosana Dias (Mimosa), Marcello Gonçalves (como Seu Calixto), Carlos Félix (como Seu Etevaldo Praxedes, o cobrador) e John Garita (como Venceslau Torres)
Ingressos – Os ingressos para sexta-feira (11) custam R$ 60 (plateia e frisa) e R$ 40 (balcões nobre e simples). A meia-entrada sai por R$ 30 e R$ 20, respectivamente. Para sábado (12) e domingo (13), saem por R$ 100 (plateia e frisa), R$ 80 (balcão nobre) e R$ 60 (balcão simples). A meia sai por R$ 50, R$ 40 e R$ 30, respectivamente. Estão à venda no guichê do teatro e no site do Mega Bilheteria (megabilheteria.com).
No Theatro Pedro II é proibido o consumo de bebidas e alimentos dentro das salas de espetáculos. Fica na rua Álvares Cabral nº 370, no Quarteirão Paulista, Centro Histórico de Ribeirão Preto. O local tem capacidade para 1.588 pessoas, mas parte foi interditada por segurança.
Atualmente conta com 1.200 lugares. O telefone para mais informações é (16) 3977-8111. Ou acesse www.theatropedro2.com.br. O espetáculo não é recomendado para menores de 12 anos devido ao horário. O espaço é o terceiro maior teatro de ópera do Brasil. O uso de máscara é opcional.
Serviço
Espetáculo: “O Cravo e a Rosa – O Espetáculo”
Autor: Walcyr Carrasco
Direção: Pedro Vasconcelos
Direção de produção: Marcelo Farias
Datas e horários
Sexta-feira, 11 de abril 20 horas
Sábado, 12 de abril 20 horas
Domingo, 13 de abril 19 horas
Ingressos
Sexta-feira (11)
Plateia e frisa
R$ 60 (inteira)
R$ 30 (meia)
Balcões nobre
e simples
R$ 40 (inteira)
R$ 20 (meia)
Sábado (12) e
domingo (13)
Plateia e frisa
R$ 100 (inteira)
R$ 50 (meia)
Balcão nobre
R$ 80 (inteira)
R$ 40 (meia)
Balcão simples
R$ 60 (inteira)
R$ 30 (meia)
Onde: Theatro Pedro II
Endereço: rua Álvares Cabral nº 370, Centro
Capacidade:
1.200 pessoas
Telefone: (16) 3977-8111
Classificação: 12 anos
Vendas: guichê do teatro e site
www.megabilheteria.com