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O que é Metafísica Filosófica (texto 9)

[O Universo é 100% constituído de energia cuja frequência é única. A Consciência Universal com Sua infinita capacidade, faz emanar de Si miríades de manifestações com infinitas formas e aptidões, porém, um único propósito: “Manifestar a própria essência, que é LUZ, independente da ação ou local onde se apresente”. Essa Essência aparece na quantidade e potência proporcionais ao estágio evolutivo em que “Individuação” se encontra. Nos estágios iniciais de suas experiências, a Individuação se manifesta num cenário denso, onde as aparências adquirem formas com peso e substância sensíveis ao tato e todos os sentidos físicos]
A LUZ

O estágio inicial em que a humanidade se encontra confunde a Cons­ciência Individuada que se vê obrigada a, primeiro conhecê-lo e entendê­-lo para por fim dominá-lo e submetê-lo à Sua vontade que é Soberana, como simples extensão da Fonte Única. Vamos analisar um exemplo simples, mas emblemático:
Se mais de uma centena de pessoas estiver em um salão em completa escuridão e alguém acender um palito de fósforo, todos, sem exceção, ins­tintivamente voltarão seus olhos para a luz. Um simples palito de fósforo pode não conseguir afastar as trevas, mas a luz, por menor que seja tem domínio sobre a mais completa escuridão.

Quando inundamos de Luz um ambiente escuro percebemos que a es­curidão não o abandona para dar lugar à Luz. Se a escuridão não sai para dar lugar à Luz conclui-se que ela não estava lá, que ela de fato não existe. O salão não é escuro por sua própria natureza. Na verdade, toda escuridão só precisa ser iluminada para mostrar sua intrínseca inexistência. Se ana­lisarmos a vida do homem olhando-a sob o aspecto manifestado, ilusório, veremos que embora anseie pela Luz vive quase todo o tempo em trevas, devido à forte ilusão que tolda sua visão. A famosa parábola que Platão co­loca na boca de seu Mestre Sócrates, – O Mito da Caverna –, nos mostra o quanto a ilusão é forte, pois, em geral, preferimos afastar, ou até mesmo eliminar, aqueles que tentam nos mostrar caminhos alternativos, do que enfrentarmos o medo de experimentarmos as mudanças que nos tirariam de uma situação que os psicólogos chamam de “zona de conforto”. Se olharmos, porém, o sofrimento generalizado que permeia a vida humana, veremos que, o que inibe as mudanças é só medo, medo do desconheci­do, o qual neste caso é fruto do comodismo em não querer labutar para se aproximar da Luz. É uma ilusão coletiva tão generalizada que causa a impressão de que vivemos todos no Show de Truman representando um enredo de uma novela ruim e sem a menor possibilidade de alterá-lo.

De um lado, um imenso rebanho de incautos, totalmente inconscien­tes de que são tratados como coisa a ser explorada, sugados até terem suas energias completamente exauridas e então descartados como bagaço e de outro um pequeno bando que usufrui materialmente dessa exploração, mas tão iludidos quanto aos primeiros, pois creem que realmente estão levando vantagem. A primeira categoria, como ignora a própria sorte, mas inconscientemente se sente insatisfeita, pensa que felicidade é chegar até a segunda, e emprega a maioria de seus esforços na tentativa de fazê-lo; mas, pouquíssimos conseguem; levam uma vida sem autorrespeito se agredin­do física e espiritualmente, de muitas formas achando que com isso irão encontrar a tão desejada porta de saída para sua angústia e intranquilida­de permanentes. A segunda, infinitamente menor que a primeira, depois de batalhar para chegar naquele que todos acreditam ser o lado privile­giado da sociedade descobre sem entender muito bem o porquê, que a tão sonhada e almejada felicidade também não está aí. Já que tudo que a mídia e a maioria afirmavam ser necessário para torná-lo feliz ele conseguiu, mas a felicidade prometida não veio. E o que é pior, em seu íntimo sabe que para aí continuar terá que seguir usando de meios, se não escusos, pouco éticos para dizer o mínimo. Meios que teve que empregar para aí chegar e que fazem muito mal, sem que ele tenha plena consciência do por que. Todos ansiando pela mesma coisa e da maneira que mais os distancia do bem almejado: SER FELIZ.

A vanguarda da ciência já prova que a Vida não é algo tão insipiente e dependente, um joguete na mão do acaso, mas sim a organizada e proje­tada manifestação de uma transcendente Consciência Cósmica. Embora muitos cientistas mostrem em seus livros e palestras, particularmente os Físicos Quânticos, que ainda há incógnitas a serem explicadas, o que já está provado não permite dúvidas sobre os equívocos nos quais se funda­menta o realismo materialista.

1 O Mito da Caverna – Lúcia Helena Galvão

https://www.youtube.com/watch?v=sbjQDBKRYnE

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