A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu nesta terça-feira, 23 de julho, que as mensalidades dos planos de saúde individuais ou familiares poderão ter reajuste máximo de 7,35%. A decisão será publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (24). O índice poderá ser aplicado aos contratos que fizerem aniversário no período de maio de 2019 a abril de 2020.
Segundo a ANS, o cálculo que estabeleceu os 7,35% de reajuste combina a variação das despesas assistenciais com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – indexador oficial da inflação, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) –, sem considerar o item Plano de Saúde. Ainda de acordo com a agência reguladora, o modelo resultou na redução do valor de reajuste. No ano passado, a autorização de aumento chegou a 10%.
“Este ano, trouxemos para o cálculo do reajuste um elemento muito importante, que é o Fator de Ganhos de Eficiência (FGE). Além de ser um incentivo para que as operadoras melhorem a gestão de seus negócios, o FGE evita que haja um repasse automático dos custos das empresas aos consumidores”, afirmou o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Rogério Scarabel, em nota publicada pela agência.
O número de usuários de plano de saúde ficou estável em março deste ano Ribeirão Preto, em comparação com a quantidade de associados no mesmo período de 2018, segundo dados atualizados e divulgados pela reguladora do setor. A adesão das pessoas a planos odontológicos também aumentou. Segundo a ANS, em março deste ano, 288.626 ribeirão-pretanos tinham plano de assistência médica, 0,48% a mais do que os 287.219 do mesmo mês de 2018.
A cidade ganhou 1.407 beneficiários no período, média de 120 por mês ou quatro por dia. A quantidade de usuários corresponde a 41,5% do total de habitantes do município, de 694.534, de acordo com o IBGE. Em março de 2016, porém, mais ribeirão-pretanos tinham plano de saúde: 288.653, ou 27 a mais do que o número atual, queda ínfima de 0,01%.
Entre o terceiro mês do ano passado e o de 2019, a quantidade de pessoas com plano de assistência odontológica aumentou 4,3% na cidade, saltando de 131.321 para 136.929, 5.608 a mais. A média mensal de adesões é de 467, e a diária de 15. Em 2016 eram 123.547 – a adesão cresceu 10,8%, com 13.382 a mais, média de 371 novos contratos por mês e de doze por dia.
Em São Paulo, o aumento do número de beneficiários de planos de assistência médica foi ínfimo, de apenas 0,18%, saltando de 17.173.433 em maio de 2018 para 17.205.391 no mesmo mês deste ano, acréscimo de 31.958 pessoas, média de 2.663 novos associados por mês, mais de 88 por dia. Já a adesão a planos odontológicos cresceu 5,6%, de 8.282.238 para 8.746.344, aporte de 464.106 paulistas, média mensal de 38.675 novos adeptos e diária de 1.289.
Procedimentos têm alta de 4,1%
O número de procedimentos realizados por meio de planos de saúde totalizou 1,57 bilhão em 2018, ou seja, 4,1% a mais do que no ano anterior (1,51 bilhão). Os dados são do Mapa Assistencial da ANS. Os exames complementares responderam pela maioria dos procedimentos realizados por meio da saúde suplementar em 2018 e totalizaram 861,4 milhões, um aumento de 5,4% em relação a 2017. Em seguida, aparecem as consultas, responsáveis por 274,3 milhões de procedimentos (alta de 1,5%).
Entre os demais procedimentos, destacam-se outros atendimentos ambulatoriais, como consultas a psicólogos e fisioterapeutas, com 164,2 milhões (alta de 4,6%); terapias, com 93,4 milhões (aumento de 21%); e internações, com 8,1 milhões de ocorrências no ano (crescimento de 1,7%). O número de procedimentos odontológicos (176,1 milhões) foi o único que registrou redução (-5,34%) em relação ao ano anterior.