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Polícia aguarda laudo no caso da morte de professora

A investigação sobre a causa da morte da professora Larissa Rodrigues segue na Polícia Civil (Arquivo pessoal/Facebook)

A morte da professora Larissa Rodrigues, de 37 anos, ocorrida no último dia 22 de março, em um apartamento na zona sul de Ribeirão Preto, permanece em questionamentos e dúvidas. O caso, que inicialmente parecia uma tragédia doméstica, mobiliza a Polícia Civil e levanta uma série de perguntas ainda sem resposta.

Larissa foi encontrada caída no banheiro do imóvel onde vivia com o marido, um médico de 38 anos. Foi ele quem acionou o socorro, após, segundo relatou à polícia, chegar em casa, não obter resposta da esposa e encontrá-la inconsciente. Ainda de acordo com seu depoimento, ele tentou reanimá-la na cama do casal até a chegada do SAMU, que apenas pôde constatar o óbito.

O primeiro laudo do Instituto Médico Legal (IML) não foi conclusivo. Apontou lesões patológicas nos pulmões e no coração, além da presença do chamado “cogumelo de espuma”, sinal clínico que pode estar associado a diversas causas, de uma parada cardíaca súbita à asfixia por substâncias tóxicas. O resultado, embora não definitivo, não descarta a possibilidade de uma morte não natural.

No momento, o marido é considerado apenas testemunha. Enquanto isso, a investigação avança com a coleta de depoimentos. Amigos da vítima e socorristas já foram ouvidos. Fontes ligadas ao inquérito indicam que surgiram menções a episódios de saúde anteriores e possíveis tensões conjugais, mas nenhum desses elementos foi formalmente confirmado.

Algumas peças-chave ainda estão ausentes na apuração. Imagens de câmeras de segurança, registros de chamadas telefônicas e, sobretudo, o laudo toxicológico, aguardado pelos investigadores, devem ajudar esclarecer detalhes. A análise toxicológica é considerada essencial para apurar se Larissa foi vítima de causas naturais ou se houve interferência externa.

Enquanto o laudo não fica pronto, o caso segue em aberto.

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