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Preço do gás recua 3,90%

MAX GALLÃO MESQUITA

A Petrobras também redu­ziu o preço do gás de cozinha, produto em parte importado, em 3,90%, ou R$ 0,10 por qui­lo de Gás Liquefeito de Petró­leo (GLP). Com isso, a partir deste sábado, 1º de julho, o preço médio de venda para as distribuidoras passa de R$ 2,5356 para R$ 2,4356 por qui­lo, equivalente a R$ 31,66 por botijão de 13 quilos.

A empresa alega como objetivo principal da redução a manutenção da competiti­vidade dos preços frente às principais alternativas de su­primento dos seus clientes e a participação de mercado ne­cessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional.

Apesar da queda, ressalta que uma série de fatores, como a cobrança de impostos e a margem de lucro da distribui­ção e da revenda, impactam no preço final aos consumidores. “Destaca-se que o valor efeti­vamente cobrado ao consumi­dor final no ponto de venda é afetado também por outros fatores como impostos e mar­gens de lucro da distribuição e da revenda”, explica a estatal em nota.

Em 17 de maio, a estatal já havia reduzido em 21,3% o preço médio do gás de cozi­nha. Pela primeira vez desde outubro de 2021, o preço do botijão de gás vendido às dis­tribuidoras ficou abaixo dos R$ 100. A Petrobras não alte­rava o preço do produto desde 8 de dezembro, quando a redu­ção foi de 9,7%.

Em Ribeirão Preto, o boti­jão de 13 quilos custa em mé­dia R$ 115 nas revendedoras, sem taxa de entrega, mas há es­tabelecimentos que cobram R$ 125 para compra no local. Se o cliente optar por “delivery”, vai pagar entre R$ 5 e R$ 10 a mais. Neste caso, o valor pode variar de R$ 120 a R$ 135.

Agora, o consumidor espe­ra que o preço caia na cidade. O valor cobrado pela petro­lífera brasileira corresponde a 42,5% do preço final que as famílias pagam pelo botijão. Distribuidores e revendedores de combustíveis ficam com 47% do valor pago pelo consu­midor final, e 10,5% vão para as unidades da federação por meio do Imposto sobre Circu­lação de Mercadorias e Servi­ços (ICMS).

Até o reajuste da Petrobras chegar ao consumidor, são acrescidos tributos federais e estaduais. Ainda entram na conta, custos para aquisição e mistura obrigatória de bio­combustíveis pelas distribui­doras, no caso da gasolina e do diesel. Também considera os custos e margens das com­panhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis.

ANP
Segundo o mais recen­te levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis, rea­lizado entre 25 de junho e 1º de julho, o botijão de 13 quilos (GLP-13) vendido em Ribei­rão Preto custa, em média, R$ 107,78 (mínimo de R$ 84,99 e máximo de R$ 124,99), sinal de estabilidade.

O valor está apenas 0,28% acima dos R$ 107,48 (piso de R$ 84,99 e teto de R$ 124,99) da se­mana anterior, acréscimo de R$ 0,30. Entre 11 e 17 de setembro do ano passado, o botijão de 13 quilos chegou a custar, em mé­dia, R$ 119 (piso de R$ 113 e teto de R$ 125), novo recorde.

É o maior valor já registra­do pela pesquisa da Agência Nacional do Petróleo na cida­de. O recorde anterior fora re­gistrado entre 17 e 23 de abril do ano passado, quando era vendido, em média, por R$ 118,14 (mínimo de R$ 106 e máximo de R$ 125).

Média
O valor cobrado pelo gás de cozinha em Ribeirão Pre­to está 4,64% acima da média nacional, de R$ 103,00, acrés­cimo de R$ 4,78. Também é 5,38% superior aos R$ 102,28 do restante do estado de São Paulo. São R$ 5,50 a mais. As 24 distribuidoras de gás de Ribeirão Preto vendem, em média, 3.300 unidades por dia para os comerciantes.

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