A promotoria solicitou o trabalho dos peritos com base no depoimento de testemunhas
Peritos da Polícia Científica, com apoio de policiais civis e militares fizeram, na manhã desta segunda-feira (15), em Jardinópolis, a reconstituição da agressão que deixou Rian Augusto Rosa, 18, em estado vegetativo.
O pedido partiu da promotoria que atua no caso.
A vítima foi espancada por Donizete Alfredo Bosco, 28, em frente à escola Plinio Berardo, no Centro da cidade, em setembro do ano passado.
A motivação do crime, suspeita-se desde o início, seria ciúmes, porque a vítima estaria saindo com o ex-namorado do autor, preso no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pontal.
Kayê Mendes Pinheiro, também foi preso no local e apontado pela promotoria como comparsa.
Testemunhas esclareceram como ocorreu o espancamento na rua Domiciano Alves de Rezende, e reafirmaram a sustentação da tese de que os acusados teriam premeditado o crime.
Segundo a manifestação dos estudantes que presenciaram o ataque, Donizete esperava Rian na frente da escola que ele estudava, e o teria agredido com socos e ponta-pés, impossibilitando sua defesa ao ser surpreendido, deixando-o desmaiado.
Kayê teria presenciado a agressão esperando no carro que foi usado para a fuga da dupla.
Na reconstituição, os acusados chegaram escoltados.
Rian está internado na Santa Casa de Batatais. Ele não responde aos procedimentos de recuperação desde que foi internado no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto.