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Ribeirão Preto cai no Índice Firjan  

Apesar de estar entre os municípios considerados com alto desenvolvimento, a cidade caiu no ranking nacional, da 31ª para a 58ª posição; no estadual, despencou do 18º para o 34º lugar  (Guilherme Sircilli)

Ribeirão Preto caiu no ranking Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado nesta quinta-feira, 8 de maio, pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. É considerado um dos mais importantes do país e acompanha, desde 2008, o desenvolvimento socioeconômico de todos os 5.570 municípios brasileiros em três áreas: Emprego & Renda, Saúde e Educação. Os dados divulgados têm como base o ano de 2023. 
 
Segundo o levantamento, Ribeirão Preto cidade de 728.400 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , que em 2022 ocupava a 31ª posição entre todas as localidades brasileiras, desceu 27 degraus e caiu para o 58º lugar. Já no ranking estadual, despencou da 18ª para a 34ª colocação entre 645 municípios paulistas. Perdeu 16 postos.  
 
Apesar da queda no ranking, em 2023 o índice total obtido pela cidade foi de 0,8447, contra 0,8389 de 2022. Significa que outros municípios avançaram mais do que Ribeirão Preto, que também evoluiu, mas perdeu destaque no estudo sobre desenvolvimento. 
 
O IFDM varia de 0 a 1, sendo que valores mais próximos de 1 indicam maior nível de desenvolvimento. Para facilitar a interpretação são estabelecidos valores de referência e definidos quatro conceitos. Ou seja, municípios com IFDM entre 0,0 e 0,4 têm grau de desenvolvimento crítico; entre 0,4 e 0,6 são de baixo desenvolvimento; entre 0,6 e 0,8 são moderados e entre 0,8 e 1,0 têm alto desenvolvimento. 
 
Recorte estadual e nacionalO levantamento também revela que o estado de São Paulo tem o maior número de cidades com alto nível de desenvolvimento socioeconômico do país. Dos 645 municípios paulistas analisados, 18,6% onde vivem 28,8 milhões de pessoas estão nessa situação favorável.  
 
Águas de São Pedro e São Caetano do Sul são as duas cidades mais bem avaliadas nas análises estadual e nacional do estudo. Na classificação de desenvolvimento moderado estão 78,8% dos municípios paulistas, com total de 16,9 milhões de habitantes.  
 
Já no cenário de baixo desenvolvimento estão 2,6% das localidades, com 134 mil pessoas. O estado de São Paulo também se destaca por não ter nenhum município com nível de desenvolvimento crítico. A análise mostra que, de 2013 a 2023, o IFDM médio das cidades paulistas cresceu 14,1%, passando de 0,6417 para 0,7324 – referente a desenvolvimento moderado.  
 
O resultado coloca o IFDM paulista como o maior entre todos os estados brasileiros. O avanço na década foi impulsionado principalmente por Educação, que registrou alta de 24,8%, seguido por Saúde (15,5%) e, em menor escala, Emprego & Renda (4,2%). De acordo com a Firjan, esse movimento foi disseminado pelo estado, já que 630 das 645 cidades (97,67%) evoluíram frente a 2013. 
 
O IFDM aponta ainda que 47,3% das cidades brasileiras (2.625) ainda têm desenvolvimento socioeconômico baixo (2.376) ou crítico (249). São 57 milhões de pessoas vivendo nessa situação. Os municípios com desenvolvimento moderado são 48,1% (2.669) e aqueles com alto nível são apenas 4,6% (256). Os três mais bem avaliados pelo estudo são Águas de São Pedro (SP), São Caetano do Sul (SP) e Curitiba (PR). 
 
É inadmissível que ainda hoje, apesar da melhoria nos últimos anos, a gente tenha um Brasil tão desigual. Através do IFDM conseguimos chamar a atenção para a situação crítica de muitas cidades que nem sequer têm quantidade razoável de médicos para atender a população”, diz o presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano. 
 
“A diversidade econômica é tão baixa que sete em cada dez empregos formais são na administração pública. Nossos cálculos indicam que as cidades críticas têm, em média, mais de duas décadas de atraso em relação as mais desenvolvidas do país. É como se parte dos brasileiros ainda estivesse vivendo no século passado”, ressalta. 


Ribeirão Preto no ranking  da Firjan 
Ano base 2023 
Posição Nacional – 58º 
Posição estadual – 34º. 
Índice Educação – 0,7364 
Índice Saúde – 0,8002 
Índice emprego – 0,9976 
Índice total – 0,8447 
Ano base 2022 
Posição Nacional – 31º. 
Posição estadual – 18º. 
Índice Educação – 0,7098 
Índice Saúde – 0,8092 
Índice Emprego – 0,9976 
Índice total – 0,8389 
Municípios da região  
melhores no ranking 
São Carlos 
Posição Nacional – 12º. 
Posição estadual – 6º. 
Índice 0,8675 
Bebedouro 
Posição Nacional – 16º. 
Posição estadual – 8º. 
Índice 0,8634 
São João da Boa Vista 
Posição Nacional – 20º. 
Posição estadual – 10º. 
Índice 0,8602 
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