Tribuna Ribeirão
Geral

RP deve ultrapassar 2.200 mortes

UESLEI MARCELINO/REUTERS

Ribeirão Preto registrou mais onze mortes por co­vid-19, aponta o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde. A cida­de deve ultrapassar a marca de 2.200 falecimentos ainda esta semana. Nesta terça-fei­ra, 1º de junho, o número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 2.199, alta de 0,5% em relação às 2.188 computadas até segun­da-feira, 31 de maio.

Maio terminou com 300 mortes, quase dez por dia, mas há apenas 125 registros ofi­ciais. Já é o terceiro mês com mais mortes da pandemia, atrás de março e abril deste ano. São 330 óbitos em abril, onze a cada 24 horas, mas o boletim aponta 255 ocorrên­cias oficiais. Ribeirão Preto fechou março com 394 mortes por covid-19. São quase 13 fa­lecimentos por dia, o mês com mais vítimas fatais da pande­mia – ultrapassou julho do ano passado (244).

Janeiro soma 172. São 209 casos em fevereiro. O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim pertence a 6 de abril, de 32 óbitos. An­tes era de 29 de março, quando foram divulgadas mais 28 víti­mas fatais, mesma quantidade de 23 de abril. Os 27 dos dias 18 e 25 de maio e de 13 de abril têm o terceiro maior volume.

O total de mortes por co­vid-19 em menos de cinco meses de 2021, de 1.155, já é 10,6% superior ao registrado em nove meses do ano pas­sado (de março a dezembro), de 1.044 óbitos. São 111 a mais. O recorde de faleci­mentos em 24 horas é de 1º de abril, com 23 óbitos, con­tra 19 do dia 14. Antes da se­gunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13.

De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da milésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias.

As ocorrências fatais do último boletim foram registra­das entre 25 de maio e o último domingo (30). As vítimas são seis homens e cinco mulheres com idade entre 26 e 88 anos.

Seis pacientes estavam in­ternados em hospitais públicos e cinco morreram em institui­ções particulares. Um mulher de 42 anos não tinha comor­bidades. As outras dez sofriam de problemas de saúde e eram portadoras de doenças graves. Três estavam na faixa etária abaixo de 60 anos.

A tendência é de queda na comparação semanal. Entre 18 e 24 de maio ocorreram 80 falecimentos na cidade, cerca de um a cada duas horas e seis minutos. Nos sete dias subse­quentes, entre 25 e 31 de maio, foram confirmados mais 64 óbitos, um a cada duas horas e 38 minutos, recuo de 20% e 16 casos a menos.

Se a comparação conside­rar o período de 14 dias, a ten­dência é de estabilidade com viés de alta. Entre 4 e 17 de maio foram 141 mortes, uma a cada duas horas e 23 minutos. Entre 18 e 31 de maio a cidade registrou 144 óbitos, um a cada duas horas e 20 minutos, três a mais e aumento de 2,1% em re­lação ao período anterior. São 285 no total de 28 dias.

Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia co­meçou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia segue em 2,7% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,2% em fevereiro e 4,2% em março, 3,6% em abril e está em 1,5% em maio.

A média neste ano subiu de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9%, e agora em maio está em 3%, acima dos índices re­gional (2,6%), mundial (2,1%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%). A taxa de in­cidência de óbitos em 14 dias por 100 mil habitantes estava em 16,58 em 30 de abril, em 5 de maio, estava em 14,89, no dia 6 era de 14,05 e em 7 de maio recuou para 12,92. Em 1º de março apontava 5,62.

Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.214 homens (55,2%) e 985 mulheres (44,8%). A mais jovem em toda a pande­mia é uma menina de seis anos que morreu em 14 de fevereiro (a menina de 7 anos que morreu em 18 de janeiro é a segunda) e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 do mesmo mês deste ano.

O município de Ribeirão Preto superou a marca de 80,7 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 80.718. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diag­nóstico da doença.

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