Tribuna Ribeirão
Cultura

Senhorita. Muito som e quebrando preconceitos

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Fabiano Ribeiro

Formada por Bianca Costa na bateria e voz, Juliana Mangolin vocal e violão, Caroline Costa no contrabaixo, Andrea Mille na per­cussão e Marina Dagher na guitar­ra, viola caipira, gaita e voz, a ban­da Senhorita se destaca no cenário musical regional.

O nome Senhorita é justamen­te uma homenagem à formação totalmente feminina “e também para dar voz a todas as mulheres que lutam por igualdade e respei­to… fazer do jeitinho feminino e ser respeitada por isso”, diz Juliana. “Esse projeto surgiu há um ano e meio, Eu, Bianca e Marina tocamos juntas em outra banda e decidimos seguir com outra formação para trabalhos principalmente autorais”, explica a vocalista.

Nos shows, as meninas apresen­tam versões de músicas brasileiras com misturas de ritmos e trabalhos autorais. Não se fixam em um só estilo musical. “Falar em estilo é um tanto quanto complicado por­que somos cinco mulheres com idade, vivencia e gostos diferentes, porém nos encaixamos no rock regional percussivo. Muito swing e ziriguidum junto com guitarra, viola e percussão”, ressalta Juliana.

Um trabalho autoral está dis­ponível nas plataformas digitais. O EP foi produzido por Romis Tasca e Pedro Sossego, no estúdio Nova Digital. “Eu componho a maio­ria das músicas para a banda jun­to com a Bianca e temos algumas parcerias. Minhas composições são inspiradas em histórias vividas por mim ou por conhecidos e eu pre­ciso de um momento de introspec­ção para fazer isso, geralmente vem a melodia primeiro e depois encai­xo a letra”, conta Juliana.

Machismo
Ao falar em dificuldades, Juliana cita preconceito e machismo. “Falar em uma banda composta por mu­lheres sem falar em machismo é um pouco difícil. Já nos deparamos com algumas ocasiões um tanto quanto chatas nesse sentido, porém ganha­mos respeito levan­do nosso trabalho com dedicação e amor ao público”.

Quem não co­nhece ou quer co­nhecer um pouco mais sobre as Se­nhoritas, elas estão nas redes sociais com clipes que foram produzidos por Alexandre Siqueira. “Estão no nosso canal no YouTube e fiquei e ainda fico muito emocionada por­que ouvi criticas boas de quem nos acompanha”, diz a cantora.

“Para esse anos estamos mu­dando nosso repertório para um fazer show novo cheio de surpre­sas e ainda pretendemos gravar mais músicas autorais. Esperamos que tudo isso acabe o quanto antes (pandemia), porque estamos com muita saudade de tocar”, finaliza.

Bianca Costa na bateria e voz
Juliana Mangolin no vocal e violão
Caroline Costa no contrabaixo
Andrea Mille na percussão
Marina Dagher na guitarra

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