Por José Maria Tomazela (AE)
Neste início oficial de verão, 19 das 175 praias do litoral paulista monitoradas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) estão impróprias para banho. A situação é melhor do que no ano passado. No início da estação climática, em dezembro de 2024, o litoral paulista tinha 28 praias impróprias, das quais 13 eram no litoral norte.
Desta vez, são apenas cinco praias com a bandeira vermelha no litoral norte, entre elas a do Itaguá, em Ubatuba. A praia aparece duas vezes na relação da Cetesb porque, por ser extensa, possui dois pontos de monitoramento. As outras 14 estão na Baixada Santista. Santos e Praia Grande têm o maior número de praias impróprias: quatro cada. São Vicente tem três praias com bandeira vermelha; Itanhaém e Peruíbe, uma cada.
Desde 2001, a Cetesb monitora todo o litoral, de Ubatuba, na divisa com o Rio, até Cananeia, na divisa com o Paraná. A amostra é coletada na faixa onde o banhista entra no mar e levada para análise laboratorial de bactérias, como o enterococo O trabalho segue resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
A agência considera uma praia imprópria para banho quando a água apresenta mais de cem colônias de bactérias por 100 ml de água, em duas ou mais amostras, em um período de cinco semanas. Quando uma praia é classificada dessa forma, a faixa de areia é sinalizada com bandeira vermelha, sendo desaconselhável o uso da praia para banho.
Além das altas concentrações de bactérias fecais, uma praia também pode ser classificada como imprópria em outras situações: presença de óleo; ocorrência de maré vermelha, com floração de algas potencialmente tóxicas; ou surtos de doenças transmitidas pela água.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

