As vendas do Comércio Varejista de Ribeirão Preto tiveram crescimento médio de 1,5% em abril de 2025, na comparação com o mesmo período do ano anterior quando foi registrada queda de -2% em relação a 2023. É o que aponta o levantamento do SINCOVARP (Sindicato do Comércio Varejista) e da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), por meio do CPV (Centro de Pesquisas do Varejo).
“Foi uma pequena alta mas que já representa uma recuperação em relação e abril de 2024. Contribuíram diretamente para esse resultado, as vendas de Páscoa, as semanas de montagem da Agrishow e os três primeiros dias da maior feira agronegócios da América Latina (28, 29 e 30/4), além dos primeiros shows do Ribeirão Rodeo Music. Mais consumidores circularam no Comércio Varejista de Ribeirão Preto”, analisa Diego Galli Alberto, pesquisador e coordenador do CPV SINCOVARP/CDL RP.
Empregabilidade
Em abril, o percentual de variação entre vagas abertas e fechadas, no mercado de trabalho varejista local, apontou variação positiva de 1,5% na comparação com o mês anterior, muito pelos fatores citados no parágrafo anterior.
Índice de Confiança
Considerando uma escala de 1 a 5 pontos, em que 1 significa “muito pessimista” e 5 “muito otimista”, o Índice de Confiança SINCOVARP/CDL RP de curto prazo (sempre olhando para os três meses seguintes), em abril, ficou em 3,2 pontos (ante 2,7 pontos na pesquisa de março), considerado de intermediário à otimista.
E o Índice de Confiança de longo prazo (olhando para os próximos 12 meses) ficou em 3,1 pontos (ante 2,8 pontos, em março), também considerado de intermediário à otimista.
“Em abril, o otimismo do lojista voltou a subir porque o movimento foi um pouco melhor e, também, pelo início da série de principais datas sazonais do calendário varejista tendo o Dia das Mães, agora em maio, como a primeira delas. O fato de Ribeirão Preto ser uma capital regional de consumo também ajuda”, observa o pesquisador.
No entanto, o cenário macroeconômico continua desfavorável. Abril teve alta de 0,43% na inflação (puxada pelos alimentos e medicamentos), o Copom elevou a taxa de juros à 14,75%, e continuam altos os índices de inadimplência e de endividamento das famílias. Esse conjunto de fatores diminuiu o poder de compra do consumidor que anda mais cauteloso”, finaliza Diego Galli Alberto.

